quarta-feira, 30 de maio de 2012











 Boneca Deficiente.


De acordo com o grupo, uma organização sem fins lucrativos que presta assistência a pessoas com deficiência para que possam viver de forma independente, a boneca foi criada para estimular as pessoas a pensarem sobre o tratamento dado a estas pessoas no país.




“É muito comum as pessoas dizerem coisas como: ‘Oh, que ótimo que você pode comprar sua própria comida!’ Isso faz você se sentir como um total idiota”, disse o membro da organização Anders Westgerd ao jornal sueco “The Local”.

De acordo com ele, a controversa boneca, que chegou a lojas da cidade na quinta-feira, foi criada para criar um debate sobre a atitude condescendente das pessoas com os deficientes mentais.

“Foram exatamente as pessoas que dizem não ter preconceito que sofreram o maior ataque de pânico ao ver a boneca. São em geral essas pessoas que tratam deficientes com um cuidado exagerado”, disse Westgerd.

De acordo com a cooperativa, a boneca foi pensada com característica de uma pessoa com paralisia cerebral e não para parecer “bonitinha”.

“Nós não somos mais bonitos que ninguém. Nós somos tão estúpidos, espertos, confiáveis, excitantes e felizes quanto você”, diz um comunicado divulgado por Westgerd. “Queremos ser tratados como todo mundo. Se você tem uma enorme necessidade de ser carinhoso com um deficiente, você pode comprar uma das nossas bonecas em vez disso.”

Embora o grupo diga que só quer motivar o debate, muitos moradores de Gothenburg acharam a iniciativa despropositada.

“É feia e assustadora. Nós temos pessoas com deficiência em nossa família e não as tratamos com cuidados excessivos. É simplesmente negativo. As pessoas simplesmente riem e veem a coisa toda como uma piada”, disse o casal Rosanna Muller e David Sokolowski a um jornal local.

terça-feira, 29 de maio de 2012




DEFICIÊNCIA FÍSICA


Definiçoes

Alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções.



Fonte:
Decreto nº 3298/1999 Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes - ONU

Informações Básicas Sobre Deficiência Física


Definição


A deficiência física refere-se ao comprometimento do aparelho locomotor que compreende o sistema ósteo-articular, o sistema muscular e o sistema nervoso. As doenças ou lesões que afetam quaisquer desses sistemas, isoladamente ou em conjunto, podem produzir quadros de limitações físicas de grau e gravidade variáveis, segundo o(s) segmento(s) corporais afetados e o tipo de lesão ocorrida.



Tipos
Lesão cerebral (paralisia cerebral, hemiplegias)
Lesão medular (tetraplegias, paraplegias)
Miopatias (distrofias musculares)
Patologias degenerativas do sistema nervoso central (esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica)
Lesões nervosas periféricas
Amputações
Seqüelas de politraumatismos
Malformações congênitas
Distúrbios posturais da coluna
Seqüelas de patologias da coluna
Distúrbios dolorosos da coluna vertebral e das articulações dos membros
Artropatias
Reumatismos inflamatórios da coluna e das articulações
Lesões por esforços repetitivos (L.E.R.)
Seqüelas de queimaduras

Dados Estatísticos



A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que, em tempos de paz, 10% da população de países desenvolvidos são constituídos de pessoas com algum tipo de deficiência. Para os países em vias de desenvolvimento estima-se de 12 a 15%.



Destes, 20% seriam portadores de deficiência física. Considerando-se o total dos portadores de qualquer deficiência, apenas 2% deles recebem atendimento especializado, público ou privado. (Ministério da Saúde - Coordenação de Atenção a Grupos Especiais, 1995).



Causas
Paralisia Cerebral: por prematuridade; anóxia perinatal; desnutrição; materna; rubéola; toxoplasmose; trauma de parto; subnutrição; outras.
Hemiplegias: por acidente vascular cerebral; aneurisma cerebral; tumor cerebral e outras.
Lesão medular: por ferimento por arma de fogo; ferimento por arma branca; acidentes de trânsito; mergulho em águas rasas. Traumatismos diretos; quedas; processos infecciosos; processos degenerativos e outros.
Amputações: causas vasculares; traumas; malformações congênitas; causas metabólicas e outras.
Mal formações congênitas: por exposição à radiação; uso de drogas; causas desconhecidas.
Artropatias: por processos inflamatórios; processos degenerativos; alterações biomecânicas; hemofilia; distúrbios metabólicos e outros.

Fatores de Risco
Violência urbana
Acidentes desportivos
Acidentes de trabalho
Tabagismo
Maus hábitos alimentares
Uso de drogas
Sedentarismo
Epidemias/ endemias
Agentes tóxicos
Falta de saneamento básico

Identificação
Observação quanto ao atraso no desenvolvimento neuropsicomotor do bebê (não firmar a cabeça, não sentar, não falar, no tempo esperado).
Atenção para perda ou alterações dos movimentos, da força muscular ou da sensibilidade para membros superiores ou membros inferiores.
Identificação de erros inatos do metabolismo.
Identificação de doenças infecto-contagiosas e crônico-degenerativas.
Controle de gestação de alto-risco.
A Identificação precoce pela família seguida de exame clínico especializado favorecem a prevenção primária e secundária e o agravamento do quadro de incapacidade.

Exames Para Ter Um Diagnóstico Correto
Barositometria (Lesados Medulares)
Avaliações Complementares por Especialidades Afins
Avaliação Isocinética
Eletroneuromiografia
Potencial Evocado
Urodinâmica
Ergoespirometria
Baropodometria
Avaliação Clínica Fisiátrica
Teste de Propriocepção - Reactor
Avaliações Complementares por Equipe Multiprofissional
Laboratório de Análise Tridimensional do Movimento

Deficiência: verdades e mitos



A luta por uma sociedade inclusiva passa pela derrubada de mitos, preconceitos e inverdades que ainda permeiam a questão da deficiência


Verdades
Deficiência não é doença;
Algumas crianças portadoras de deficiências podem necessitar escolas especiais;
As adaptações são recursos necessários para facilitar a integração dos educandos com necessidades especiais nas escolas;
Síndromes de origem genética não são contagiosas;
Deficiente mental não é louco.

Mitos
Todo surdo é mudo;
Todo cego tem tendência à música;
Deficiência é sempre fruto de herança familiar;
Existem remédios milagrosos que curam as deficiências;
As pessoas com necessidades especiais são eternas crianças;
Todo deficiente mental é dependente.

Quando você encontrar uma pessoa com deficiência

Segundo o CEDIPOD - Centro de Documentação e Informação do Portador de Deficiência e a CORDE - Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, existem algumas dicas de comportamento.
Muitas pessoas não deficientes ficam confusas quando encontram uma pessoa com deficiência. Isso é natural. Todos nós podemos nos sentir desconfortáveis diante do "diferente".
Esse desconforto diminui e até desaparece quando há convivência entre pessoas deficientes e não deficientes.
Não faça de conta que a deficiência não existe. Se você se relacionar com uma pessoa deficiente como se ela não tivesse uma deficiência, você vai estar ignorando uma característica muito importante dela. Dessa forma, você não estará se relacionando com ela, mas com outra pessoa, uma que você inventou, que não é real.
Aceite a deficiência. Ela existe e você precisa levá-la na sua devida consideração.
Não subestime as possibilidades, nem superestime as dificuldades e vice-versa.
As pessoas com deficiência têm o direito, podem e querem tomar suas próprias decisões e assumir a responsabilidade por suas escolhas.
Ter uma deficiência não faz com que uma pessoa seja melhor ou pior do que uma pessoa não deficiente.
Provavelmente, por causa da deficiência, essa pessoa pode ter dificuldade para realizar algumas atividades e, por outro lado, poderá ter extrema habilidade para fazer outras coisas. Exatamente como todo mundo.
A maioria das pessoas com deficiência não se importa de responder perguntas, principalmente aquelas feitas por crianças, a respeito da sua deficiência e como ela transforma a realização de algumas tarefas. Mas, se você não tem muita intimidade com a pessoa, evite fazer perguntas íntimas.
Quando quiser alguma informação de uma pessoa deficiente, dirija-se diretamente a ela e não a seus acompanhantes ou intérpretes.
Sempre que quiser ajudar, ofereça ajuda. Espere sua oferta ser aceita, antes de ajudar. Pergunte a forma mais adequada para fazê-lo.
Mas não se ofenda se seu oferecimento for recusado, pois nem sempre as pessoas com deficiência precisam de auxílio. Às vezes, uma determinada atividade pode ser melhor desenvolvida sem assistência.
Se você não se sentir confortável ou seguro para fazer alguma coisa solicitada por uma pessoa deficiente, sinta-se livre para recusar. Neste caso, seria conveniente procurar outra pessoa que possa ajudar.
As pessoas com deficiência são pessoas como você. Têm os mesmos direitos, os mesmos sentimentos, os mesmos receios, os mesmos sonhos.
Você não deve ter receio de fazer ou dizer alguma coisa errada. Aja com naturalidade e tudo vai dar certo.
Se ocorrer alguma situação embaraçosa, uma boa dose de delicadeza, sinceridade e bom humor nunca falha.

Prevenção da ocorrência de deficiências



O que é possível fazer para prevenir a ocorrência de deficiências ?



Antes de engravidar:
Vacine-se contra a rubéola. Na gravidez ela afeta o bebê em formação, causando malformações, como cegueira, deficiência auditiva, etc).
Procure um serviço de aconselhamento genético(principalmente quando houver casos de deficiência ou casamentos consangüíneos na família).
Faça exames para detectar doenças e verificar seu tipo sangüíneo e a presença do fator RH.

Durante a gravidez:
Consulte um médico obstetra mensalmente.
Faça exames de controle
Só tome os remédios que o médico lhe receitar.
Faça controle de pressão alta, diabetes e infecções.
Faça uma alimentação saudável e balanceada.
Não se exponha ao raio X ou outros tipos de radiação.
Evite o cigarro e as bebidas alcoólicas.
Evite contato com portadores de doenças infecciosas.

Depois do nascimento:
Exija que sejam feitos testes preventivos em seu bebê, como o APGAR por exemplo.
Tenha cuidados adequados com o bebê, proporcionando amparo afetivo e ambiente propício para seu desenvolvimento.

O que é Teste de Apgar?



Esse teste, desenvolvido pela Dra. Virginia Apgar, uma anestesiologista que o desenvolveu em 1952, pode predizer melhor a sobrevivência de um bebê do que o novo teste de alta tecnologia feito no sangue do cordão umbilical.



O Apgar se baseia em observações feitas no primeiro minuto de vida e é repetido aos 5 minutos. É preciso olhar a freqüência cardíaca, esforço respiratório, tônus muscular, reação motora e cor, que indica a quantidade de oxigênio que atinge a pele. Cada um recebe uma nota que varia de 0 a 2. Um total de 7 ou mais indica uma condição excelente. Um total de 3 ou menos indica problemas graves e alto risco de óbito.



Que exames médicos ajudam a detectar a ocorrência de deficiências?


No Estado de São Paulo, existem leis que tornam obrigatória a realização de exames para detectar a fenilcetonúria e o hipotireoidismo congênito, a credetização ( limpeza dos olhos ao nascimento ) e a vacinação (contra meningite, poliomielite e sarampo.



Em todo o Brasil, deve ser exijido do hospital o exame do pézinho, e o teste do APGAR .



O vírus da rubéola é outro dos responsáveis pelo surgimento de deficiências visuais e auditivas durante a formação dos bebês no útero materno. Por isso é importante que toda mulher entre 15 e 29 anos vacine-se.



Outros exames laboratoriais necessários para a mãe são os de urina e fezes, o da toxoplasmose e o da sífilis.



Como evitar uma gravidez de risco?



Diversos exames ajudam a prevenir a gravidez de risco, entre eles o hemograma (exame de sangue), a glicemia, a reação sorológica para sífilis, o teste de HIV (AIDS), tipagem sangüínea, urina, toxoplasmose, hepatite e fezes.



Esses exames permitem constatações importantes já que a rubéola, por exemplo, se adquirida durante o primeiro trimestre de gravidez, pode provocar má formação fetal, abortamento, deficiência visual e auditiva, microcefalia e deficiência mental. O mesmo pode acontecer no caso da mãe ter contraído sífilis e toxoplasmose.



Durante a gestação, o médico que acompanha a gestante pode se utilizar de outros exames disponíveis, como a ultra-sonografia. O histórico da gestante pode indicar uma gravidez de risco se houver casos de deficiência na família, gravidez anterior problemática e idade avançada ou precoce da mãe. Nestes casos, o casal deve procurar um serviço de estudo cromossômico para conhecer as probabilidades de possíveis anomalias no feto.



Atualmente, alguns exames ajudam a detectar a ocorrência de alterações no desenvolvimento fetal. Dentre eles, citamos o do vilo corial, a amniocentese, a cordocentese, a ecocardiografia fetal e o doppler.



São exames que permitem ao médico diagnosticar se o bebê é portador de Síndrome de Down, anomalias cromossômicas, doenças infecciosas, problemas cardíacos ou alterações da circulação sangüínea.



Como prevenir acidentes que possam acarretar deficiências?


As principais causas da deficiência no Brasil são a má nutrição de mães e filhos, as infeções, os acidentes de trânsito, os acidentes de trabalho, as anomalias congênitas e a violência. Os acidentes de trânsito ocorrem na maior parte com pessoas na faixa etária entre 20 e 35 anos. Outros tipos de acidentes também causam deficiências. Entre eles estão a queda de altura e os ferimentos por arma de fogo e arma branca.



A deficiência mental, é ao contrário do que se possa pensar, fruto do meio social que vivemos, 60% dos casos ocorrem devido a causas ambientais, enquanto que apenas 40% se devem a distúrbios genéticos hereditários. Não se tem muitos dados sobre a deficiência auditiva, sabe-se que as principais causam são: as infeções e as doenças trabalho. Com relação a deficiência visual, os dados também são incompletos, sabendo-se que as principais causas são: as infeções e os distúrbios vasculares. No Brasil, surgem 17.000 novos casos de paralisia cerebral ao ano, responsável por deficiências motoras e múltiplas.



O que é aconselhamento genético?


É o fornecimento de informações a indivíduos afetados ou familiares sobre risco de um distúrbio que pode ser genético, acerca das conseqüências dos distúrbios, da probabilidade de desenvolvê-lo ou transmiti-lo, e dos modos pelos quais ele pode ser prevenido ou atenuado.



Como auxiliar alguém que usa cadeira de rodas ?


· Ajuda aceita, deixe que a pessoa diga como auxiliá-la.
Não se apóie na cadeira de rodas. Ela é como uma extensão do corpo da pessoa deficiente.

· Não receie em falar as palavras “andar” ou “correr”, pois estas pessoas também usam estas palavras.
Escolha o caminho, se possível, sem barreiras arquitetônicas.

· Numa conversa demorada, sente-se de modo a ficar no mesmo nível do olhar da pessoa.

· Ao descer uma rampa inclinada demais, ou degraus, prefira o deslocamento em "marcha a ré", para evitar que a pessoa perca o equilíbrio e caia para frente.



Como auxiliar alguém que usa muletas?


· Acompanhe o ritmo de seus passos.

· Tome cuidado para não esbarrar em suas muletas.

· Deixe as muletas sempre ao alcance das mãos da pessoa deficiente.



fonte: http://www.deficientesemacao.com


sexta-feira, 25 de maio de 2012

 
 
 

Senado aprova cota de 5% para deficientes em obras da Copa


A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, em caráter terminativo, projeto de lei que estabelece a cota de 5% nos postos de trabalho de obras vinculadas à Copa do Mundo de 2014 a portadores de deficiência. Essa reserva valerá para as empresas que receberem incentivos fiscais do Estado e será estendida às obras para a Copa das Confederações de 2013 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.

O projeto de lei apresentado pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ) assegura que as cotas de emprego às pessoas com deficiência serão reservadas sem prejuízo às já previstas em lei. A proposta estabelece um prazo de 90 dias para as empresas que já recebem os incentivos fiscais se adequarem às condições estabelecidas a contar da data de publicação no Diário Oficial da União. Antes, a norma terá que ser apreciada pelos deputados na Câmara e, se aprovada, segue para sanção da presidenta da República.

No seu parecer, o relator Benedito de Lira (PP-AL) ressalta as elevadas isenções fiscais concedidas a essas empresas, o que justifica a iniciativa do petista Lindbergh Farias (RJ). "Somente no âmbito federal, as empresas participantes estarão desoneradas do pagamento do Programa de Integração Social (PIS/Pasep), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto sobre Importação", disse Lira.

O parlamentar acrescenta que, nos estados, haverá isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), além das concedidas pela União. "Desse modo, nada mais justo que todos aqueles que sejam beneficiados com incentivos contribuam com a inclusão da pessoa com deficiência", ressaltou o relator.

segunda-feira, 21 de maio de 2012



DEFICIÊNCIAS-MÁRIO QUINTANA






Deficiente é aquele que não consegue modificar a vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
Louco é quem não procura ser feliz com o que possui
Cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
Surdo é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quere garantir seus tostões no fim do mês.
Mudo é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia
Paralitico é quem não consegue andar na direção daquelas que precisam de sua ajuda.
Diabético é quem não consegue ser doce
Anão é que não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
Miseráveis são todos que não conseguem falar com Deus.



Ótimo começo de semana.

sexta-feira, 18 de maio de 2012



Triagem e avaliações multidisciplinares para corrigir fissuras labiopalatinas serão realizadas 

 entre os dias 31 de maio e 1º de junho de 2012






De 31 de maio a 1º de junho de 2012, a ONG Operação Sorriso realizará a seleção para o programa humanitário no Rio de Janeiro. A ONG reúne médicos voluntários de diversos países para oferecer cerca de 100 vagas para cirurgias corretivas gratuitas em pacientes portadores de fissuras labiopalatinas (conhecidas também como lábio lascado, lábio leporino, fenda palatina ou goela de lobo). A seleção dos pacientes será realizada no Centro de Tratamento de Anomalias de Crânio-Faciais (CTAC - que fica na Avenida Marechal Rondon, 381 - bairro São Francisco Xavier-RJ), a partir das 8h. Já as cirurgias acontecerão, entre os dias 2 e 8 de junho, no Hospital Universitário Pedro Ernesto (Avenida 28 de setembro, 77 - Vila Isabel). As informações podem ser obtidas por meio do telefone (21) 7979-5870 ou www.operacaosorriso.org.br.

Para participar não é necessário fazer pré-inscrição, apenas comparecer ao local nos dias da triagem levando documentos. Pacientes e mais um familiar que residam fora do município podem solicitar no dia por hospedagem gratuita, oferecida pela Marinha do Brasil. A ONG oferece também transporte até o hospital e alimentação sem custo.

A Operação Sorriso é a maior organização mundial dedicada exclusivamente a crianças portadoras deformidades faciais, com atuação em 60 países, e mais de 200.000 crianças operadas. No Brasil, as ações tiveram início em 1997 e já foram realizados mais de 73.000 exames e avaliações especializadas e mais de 5 mil cirurgias em 10 estados brasileiros. Estes atendimentos refletem milhares de histórias de superação, dedicação e amor ao próximo.

O programa humanitário do Rio de 2012 será realizado em parceria com a Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, CTAC (Centro de Tratamento de Anomalias Crânio-Faciais), Hospital Universitário Pedro Ernesto e Marinha do Brasil. A Operação Sorriso conta também com apoio da Associação Brasileira de Cirurgia Crânio-Maxilo Facial (ABCCMF), Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), Projeto Genoma Humano/USP, Rio Solidário/Loterj e com o patrocínio das empresas Colgate, Ethicon Johnson&Johnson, F/Nazca, Abbott, Bionexo, Comerc, Pepsi, Hasbro e outras (lista completa no site).

Entre para a rede Operação Sorriso: http://www.facebook.com/operacaosorrisobrasil

quarta-feira, 16 de maio de 2012





O Governo Federal anunciou em 2011 a implementação gradual do recurso da audiodescrição na televisão aberta brasileira. O anúncio ocorreu durante evento na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, em Brasília.



A partir do dia 1º de julho de 2011, as emissoras com sinal aberto deverão oferecer pelo menos duas horas semanais de programação com audiodescrição. O recurso é a narração, em um segundo canal de áudio, que explica as imagens que estão aparecendo na tela da TV e ajuda pessoas com deficiência visual a compreenderem melhor a programação.

Em 2010, o Ministério das Comunicações editou a portaria nº 188, que estabeleceu as regras para a audiodescrição na TV. O documento traz um cronograma detalhado de implantação do recurso. A meta é que 120 meses depois de receber autorização para operar o sinal digital a emissora ofereça a seus telespectadores, pelo menos, vinte horas semanais de programas com audiodescrição, na programação veiculada no horário compreendido entre 6 e 2 horas.

O secretário-executivo do MiniCom, Cezar Alvarez, que participou do evento, disse que o próprio ministério e a Anatel vão trabalhar para fiscalizar a veiculação das duas horas semanais de programação com audiodescrição, de acordo com o previsto nesta primeira etapa do serviço: “Tenho certeza da total disponibilidade da área de fiscalização da Anatel e nossa, da nossa firme disposição em contribuir pra que isso aconteça”.

Sobre a implementação do recurso, Alvarez acredita que é preciso abrir um canal de diálogo com os representantes das emissoras, para que haja capacitação de profissionais e otimização de custos. “É preciso um trabalho conjunto para que tenhamos menor custo, mais profissionais, mais qualidade e muito mais gente podendo aproveitar as maravilhas do audiovisual”, destacou o secretário.

A ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, foi enfática ao afirmar que o recurso é importante para promover a inclusão dos deficientes visuais. “Ninguém se prejudica pela existência da audiodescrição, mas uma parcela muito grande da sociedade, cerca de 16 milhões de pessoas, são prejudicadas pela falta do recurso na televisão”, disse a ministra.

Também participaram da cerimônia de lançamento da audiodescrição representantes de entidades de defesa da pessoa com deficiência e de outros órgãos de governo.
Entenda o recurso

Audiodescrição é a narração, em língua portuguesa, integrada ao som original da obra audiovisual, contendo descrições de sons e elementos visuais e quaisquer informações adicionais que sejam relevantes para possibilitar a melhor compreensão do vídeo por pessoas com deficiência visual e intelectual.

O recurso estará disponível nas emissoras que já trabalham com o sinal digital. Em casa, o usuário deverá apertar a tecla SAP no controle remoto do televisor para ter acesso ao segundo canal de áudio, que vai trazer a descrição detalhadas das cenas. Abaixo, alguns dos programas que já possuem o recurso de audiodescrição

Domingo às 14 horas na Globo: Temperatura Máxima;
Segunda-feira às 22 horas na Globo: Tela Quente;
Quarta-feira às 0:30 na MTV: Comédia MTV;
Sexta-feira às 18 horas e Sábado às 6 horas no SBT: Chaves;
Sábado às 22 horas e 15 minutos na MTV: Comédia MTV.

[ Fonte - Ministério das comunicações]

terça-feira, 15 de maio de 2012

Campos para Todos no Campeonato  Brasileiro de Futebol de Cinco em MG.





A equipe será acompanhada pelo professor de educação física, Firmino Antonio Ribeiro. O objetivo é concorrer a vagas para classificação do Campeonato Nacional Brasileiro de Futebol de Cinco. Seis equipes de três estados vão participar da competição: Espírito Santo, União de Cegos Dom Pedro II (UNICEP); Minas Gerais, Associação dos Cegos em Juiz de Fora (ACJF); e Associação dos Deficientes Visuais de Belo Horizonte (ADEVIBEL).E, também, a cidade do Rio de Janeiro, que será representada pela Associação dos Deficientes Visuais de Campos (ADVC), Caixa Escolar do Instituto Benjamin Constant (CEIBC) e Urece Esporte e Cultura. Doze deficientes visuais que são referenciados pelo Serviço de Proteção Social para a Pessoa com Deficiência, o “Campos para Todos”, vão participar do Regional Sudeste de Futebol de Cinco. O evento começa nesta quinta-feira (17) e prossegue até domingo (20), no Ginásio Poliesportivo Parque Tropical, em Belo Horizonte (MG). Os atletas locais contam com apoio da Secretaria da Família e Assistência Social e Instituto Federal Fluminense (IFF).

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Dia das Mães: Deficiência física não é obstáculo para gravidez

Apesar dos mitos e preconceitos sobre o assunto, mulheres com deficiência física também podem engravidar e ser mãe
11/05/2012 - 16:59
"É impressionante o espanto da sociedade em geral sobre o fato de que mulheres com deficiência, inclusive física, podem engravidar e ser mães. Isso pode nos fazer refletir o quanto a marca da deficiência se sobrepõe à pessoa humana. Portanto, vale dizer: mulheres com deficiência podem engravidar", a declaração da coordenadora da área da saúde da pessoa com deficiência, do Ministério da Saúde, Vera Mendes, serve como alento para muitas mulheres que desejam ser mãe. "Não importa o tipo de deficiência, seja física, visual, auditiva ou intelectual, elas continuam sendo mulheres e, se assim desejarem, podem viver a experiência da maternidade", enfatiza Mendes.

Como toda mulher, os cuidados devem começar logo após a notícia da gravidez, durante o pré-natal. É nessa fase que o médico definirá os procedimentos mais adequados a cada caso, respeitando as peculiaridades de cada paciente.

O Sistema Único de Saúde (SUS) está preparado para acompanhar todo o processo de gestação dessas mães. Do acolhimento e orientação ao casal até o momento do parto. Durante a gestação também são realizados exames de avaliação do desenvolvimento do feto e da saúde materna. O acompanhamento do bebê e da mãe não termina no nascimento. Ele segue durante os primeiros meses de vida da criança - incluindo o acompanhamento à saúde da mãe.

Este acompanhamento está disponível desde as Unidades Básicas de Saúde (UBS), de todo o País, aos ambulatórios especializados nas unidades hospitalares.

Pré-natal - O procedimento durante a gestação de uma grávida com deficiência segue o mesmo fluxo de qualquer gestação, sendo eles: pré-natal de risco habitual ou de alto risco. Em cada um dos casos, o médico que acompanha a gestação é quem define os procedimentos a serem seguidos. As orientações são particulares a cada gestação independente da deficiência, que neste caso, é considerado apenas como uma condição a mais a ser observada, mas que não significa obrigatoriamente gravidez de risco.

No caso de mulheres com deficiência de ordem genética, é recomendável a realização de exames complementares. Já para mulheres que fazem uso de cadeiras de rodas a orientação é que durante a gravidez esta possa ser acompanhada por outros profissionais como fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais que a auxiliem na realização de exercícios terapêuticos e reordenação de suas atividades cotidianas, visando atenuar, por exemplo, problemas circulatórios. Todos esses serviços estão disponíveis no SUS. O Ministério da Saúde, Estados e Municípios devem continuar investindo na qualificação profissional e qualificando seus serviços.

Parto normal - Assim como acontece na Estratégia da Rede Cegonha, o Ministério da Saúde também preconiza o parto normal às mães portadoras de deficiência.

A realização da cesariana só é recomendada quando representar maior proteção à saúde da mãe e do bebê. "Isso significa que o mito de que a mulher com deficiência tem que ter cesárea não é correto. Devem ser feitos apenas se recomendado pelo médico que realiza o acompanhamento de sua gestação", destaca Vera Mendes.

Pessoa com deficiência - Criada ano passado, em parceria com outros 15 ministérios, o Viver Sem Limite - Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência vai investir nos próximos três anos R$ 7,6 bilhões. Deste montante, R$ 1,4 bilhão será destinado ao eixo da saúde.

O Plano tem o objetivo de promover a cidadania e o fortalecimento da participação da pessoa com deficiência na sociedade, promovendo sua autonomia, eliminando barreiras e permitindo o acesso e o usufruto, em bases iguais, aos bens e serviços disponíveis a toda a população.



Fonte: http://www.ogirassol.com.br/pagina.php?editoria=%C3%9Altimas%20Not%C3%ADcias&idnoticia=39297

quinta-feira, 10 de maio de 2012


Evento em comemoração ao Dia das Mães




Hoje (10) comemoramos no Campos para Todos o primeiro encontro para as mães.

Falamos sobre a importância das mães na vida, principalmente na dos nossos usuários. Realizamos dinâmicas e tivemos uma breve palestra da nossa Equipe Multidisciplinar, que composta por: Psicólogas, Assistentes Sociais, Pedagogas e do nosso Coordenador, que com muita maestria leu para as mães uma linda mensagem parabenizando-as pelo seu dia. E encerramos nosso encontro com o coral das crianças cantando a “Aos olhos do Pai (Ana Paula Valadão)” que foi regido pela nossa Pedagoga Dalimara, que realiza diversos trabalhos interdisciplinares.




quarta-feira, 9 de maio de 2012


Discussão sobre inserção de deficientes no mercado de trabalho





O Procurador do Trabalho, Francisco Carlos da Silva Araújo, recebeu nesta terça-feira (8), no Ministério Público do Trabalho, o coordenador do Serviço de Proteção Social para Pessoas Portadoras de Deficiência, o “Campos para Todos”, órgão ligado à Secretaria da Família e Assistência Social, Reginaldo Ferreira. O objetivo da reunião foi definir o procedimento regional relativo à Lei 213/91, que dispõe sobre a reserva de cota para pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

De acordo com o procurador do trabalho, embora seja cada vez maior a discussão sobre temas relacionados à acessibilidade, direitos básicos e a inclusão no mercado de trabalho, entre outros, muitas pessoas com deficiência continuam sofrendo com o desrespeito e com o desinteresse de parte da sociedade. “O Ministério Público tem o papel de trabalhar em prol da sociedade e também, a inclusão dos portadores de deficiência no mercado de trabalho”, disse o procurador.

A partir da reunião, as associações e entidades que trabalham com pessoas portadoras de deficiência terão prazo de 30 dias para apresentar o cadastro com o número de atendidos, para que seja estudada a possibilidade de inserção no mercado de trabalho, e ainda, a relação das empresas que não estão aceitando, por questões burocráticas, a inserção dos portadores de deficiência no mercado.

- É importante o cumprimento de cotas para pessoas com qualquer tipo de deficiência, ofertando qualificação e oportunidade, o que é uma das funções do “Campos para Todos”. A equipe já vem realizando cadastro de pessoas com deficiência. O programa consiste também, no atendimento psicológico, curso de informática, curso de libras, atendimento com assistentes sociais, entre outros. Os atendidos dispõem de veículo para transporte - ressaltou o coordenador do “Campos para Todos”, Reginaldo Ferreira.

Também participaram da reunião, representantes de associações que atendem pessoas com deficiência, representantes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Senai, entre outros.

Fonte: http://www.campos.rj.gov.br/

terça-feira, 8 de maio de 2012


               O que é a Síndrome de Down?




Em 1866, John Langdon Down notou que havia nítidas semelhanças fisionômicas entre certas crianças com atraso mental. Utilizou-se o termo “mongolismo” para descrever a sua aparência. Segundo o Dr. John, os mongois eram considerados seres inferiores.

O número de cromossomos presente nas células de uma pessoa é 46 (23 do pai e 23 da mãe), dispondo em pares, somando 23 pares. Em 1958, o geneticista Jérôme Lejeune verificou que no caso da Síndrome de Down há um erro na distribuição e, ao invés de 46, as células recebem 47 cromossomos e este cromossomo a mais se ligava ao par 21. Então surgiu o termo Trissomia do 21 que é o resultado da não disjunção primária, que pode ocorrer em ambas as divisões meióticas e em ambos os pais. O processo que ocorre na célula é identificado por um não pareamento dos cromossomos de forma apropriadas para os pólos na fase denominada anáfase, por isso um dos gametas receberá dois cromossomos 21 e o outro nenhum.

Como forma de homenagear o Dr. John, o Dr. Jérôme batizou a anomalia com o nome de Síndrome de Down.

Registros Antropológicos mostram que o caso mais antigo da Síndrome de Down data do século VII, um crânio saxônico apresentando modificações estruturais vistas com freqüência em crianças com Síndrome de Down. Algumas pessoas acreditam que a Síndrome de Down tenha sido representada no passado em esculturas e pictografias. Os traços faciais de estatuetas esculpidas pela cultura Olmec há quase 3.000 anos foram considerados semelhantes aos de pessoas com Síndrome de Down. Nenhum relatório bem documentado sobre pessoas com Síndrome de Down foi publicado antes do século XIX.
Tipos de Trissomia do 21 ou Síndrome de Down

Há 3 tipos principais de anomalias cromossômicas ou variantes, na sindroma de Down.

• trissomia simples (padrão): a pessoa possui 47 cromossomos em todas as células (ocorre em cerca de 95% dos casos de Síndrome de Down). A causa da trissomia simples do cromossomo 21 é a não disjunção cromossômica.

• translocação: o cromossomo extra do par 21 fica "grudado" em outro cromossomo. Nese caso embora indivíduo tenha 46 cromossomos, ele é portador da Síndrome de Down (cerca de 3% dos casos de Síndrome de Down). Os casos de mosaicismo podem originar-se da não disjunção mitótica nas primeiras divisões de um zigoto normal.

• mosáico: a alteração genética compromete apenas parte das células, ou seja, algumas células têm 47 e outras 46 cromossomos (ocorre em cerca de 2% dos casos de Síndrome de Down). Os casos de mosaicismo podem originar-se da não disjunção mitótica nas primeiras divisões de um zigoto normal.

É importante saber, que no caso da Síndrome de Down por translocação, os pais devem submeter-se a um exame genético, pois eles podem ser portadores da translocação e têm grandes chances de ter outro filho com Síndrome de Down.
Cariótipo


Características dos Portadores

O portador da Síndrome pode apresentar várias:

• A cabeça é um pouco que o normal. A parte posterior da cabeça é levemente achatada (braquicefalia) na maioria das crianças, o que dá uma aparência arredondada à cabeça. As moleiras (fontanela) são, muitas vezes, maiores e demoram mais para se fechar. Na linha média onde os ossos do crânio se encontram (linha de sutura), há muitas vezes, uma moleira adicional (fontanela falsa). Cabelo liso e fino, em algumas crianças, pode haver áreas com falhas de cabelo (alopecia parcial), ou, em casos raros, todo o cabelo pode ter caído (alopecia total).

• Rosto tem um contorno achatado, devido, principalmente, aos ossos faciais pouco desenvolvidos e nariz pequeno. Osso nasal geralmente afundado. Em muitas crianças, passagens nasais estreitadas.
 


• Olhos tem uma inclinação lateral para cima e a prega epicântica (uma prega na qual a pálpebra superior é deslocada para o canto interno), semelhante aos orientais. Pálpebras estreitas e levemente oblíquas.



• Orelhas pequenas e de implantação baixa, a borda superior da orelha ( hélix ) é muitas vezes dobrada. A estrutura da orelha é ocasionalmente, alterada. Os canais do ouvido são estreitos.

• A boca é pequena. Algumas crianças mantêm a boca aberta e a língua pode projetar-se um pouco. À medida que a criança com síndrome de Down fica mais velha, a língua pode ficar com estrias. No inverno, os lábios tornam-se rachados. O céu da boca (palato) é mais estreito do que na criança "normal". A erupção dos dentes de leite é geralmente atrasada. Às vezes um ou mais dentes estão ausentes e alguns dentes podem ter um formato um pouco diferente. Mandíbulas pequenas, o que leva, muitas vezes, a sobreposição dos dentes. A cárie dentária é observada com menor comparada com crianças “normais”.

• Pescoço de aparência larga e grossa com pele redundante na nuca No bebê, dobras soltas de pele são observadas, muitas vezes, em ambos os lados da parte posterior do pescoço, os quais se tornam menos evidentes, podendo desaparecer, à medida que a criança cresce.

• O abdômen costuma ser saliente e o tecido adiposo é abundante. Tórax com formato estranho, sendo que a criança pode apresentar um osso peitoral afundado (tórax afunilado) ou o osso peitoral pode estar projetado (peito de pomba). Na criança cujo coração é aumentado devido à doença cardíaca congênita, o peito pode parecer mais globoso do lado do coração. Em conseqüência das anomalias cardíacas e de uma baixa resistência às infecções, a longevidade dos mongolóides costuma ser reduzida.

• As mãos e os pés tendem a ser pequenos e grossos, dedos dos pés geralmente curtos e o quinto dedo muitas vezes levemente curvado para dentro, falta de uma falange no dedo mínimo. Prega única nas palmas (prega simiesca). Na maioria das crianças, há um espaço grande entre o dedão e o segundo dedo, com uma dobra entre eles na sola do pé, enfraquecimento geral dos ligamentos articulares.


• Genitália desenvolvida; nos homens o pênis é pequeno e há criptorquidismo, nas mulheres os lábios e o clitóris são pouco desenvolvidos. Os meninos são estéreis, e as meninas ovulam, embora os períodos não sejam regulares.



É preciso enfatizar que nem toda criança com síndrome de Down exibe todas as características anteriormente citadas. Além disso, algumas características são mais acentuadas em algumas crianças do que em outras.
Causas

Um dado que levanta a suspeita é a idade materna, 60% dos casos são originados de mulheres com mais de 30 anos. Casos com mulheres de menos de 30 anos é de aproximadamente 1:3000; em mulheres entre 30 e 35 anos o risco aumenta para 1:600, em mulheres com mais de 45 anos, até 1:50.

Uma explicação do efeito da idade ocorre na ovogênese: na época do nascimento de uma criança, os ovócitos encontram-se na prófase I e, logo após o nascimento, interrompem a meiose por um período que dura de 12 a 50 anos (da menarca à menopausa). Quanto mais longo for esse período, por mais tempo permanecem interrompidas as meioses dos ovócitos e mais influências ambientais (radiações, medicamentos, infecções) podem alterar a segregação dos cromossomos originando, em conseqüência, maior número de óvulos aneuplóides

Um fator independente da idade e que possivelmente aumenta a ocorrência de zigotos aneuplóides é que, ao ser lançado na tuba, o ovócito encontra um meio diferente daquele em que permaneceu vários anos; desse modo, ele fica exposto à ação de fatores ambientais, tornando-se mais vulnerável à ocorrência de não-segregações.

Dados revelam que 20% dos casos de trissomia do 21 derivada falta de segregação ocorrida na gametogênese paterna. Nesse casos, o aumento da idade paterna também acarreta aumento na ocorrência das aneuploidias, porém esse efeito só é constatado claramente em pais com idade superior a 55 anos; como a paternidade nessa idade é relativamente rara, esse fato não foi percebido com a mesma facilidade como nas mulheres com mais de 35 anos.
Métodos de Diagnose

O diagnóstico é feito através do cariótopo, que é a representação do conjunto de cromossomos de uma célula. O cariótipo é, geralmente, realizado a partir do exame dos leucócitos obtidos de uma pequena amostra de sangue periférico. Somente este exame é que realmente comprova o cromossoma extra com um número total de 47, como resultante de uma trissomia do cromossomo 21.

Também é possível realizá-lo, antes do nascimento, depois da décima primeira semana de vida intra-uterina, utilizando-se tecido fetal.

No entanto as características fenotípicas, citadas anteriormente podem apresentar um forte indicio da doença ,sem o uso do teste.
Rastreio pré-natal

• Amniocentese É o método mais usado na detecção de trissomia 21 nas gravidezes de “alto risco”. É feito retirando-se uma pequena quantidade de líquido que envolve o bebê no útero, durante a gravidez.

• Amostra de vilosidades coriônicas. Trata-se duma biópsia transvaginal às 10-12 semanas de gestação. Relativamente à amniocentese, tem como vantagem a detecção mais precoce das anomalias cromossómicas , mas está associada a uma taxa maior de abortos (2-5%). Pensa-se que esteja associada a defeitos nos membros e das mandíbulas do feto, embora os estudos não sejam muito conclusivos.

• Ecografia Algumas características fetais podem ser indicadores de T21, como, por exemplo, o tamanho da fossa posterior, a espessura das pregas cutâneas da nuca, as posturas da mão e o comprimento dos ossos. Embora esta técnica seja promissora, ainda não oferece garantias.

• Cariótipo das células fetais na circulação materna. Outra técnica que promete ter futuro.

Fonte: http://www.ghente.org

quarta-feira, 2 de maio de 2012




Deficiência Auditiva





Deficiência auditiva é considerada como a diferença existente entre a desempenho do indivíduo e a habilidade normal para a detecção sonora de acordo com padrões estabelecidos pela American National Standards Institute (ANSI - 1989).

Considera-se, em geral, que a audição normal corresponde à habilidade para detecção de sons até 20 dB N.A (decibéis, nível de audição).

A audição desempenha um papel principal e decisivo no desenvolvimento e na manutenção da comunicação por meio da linguagem falada, além de funcionar como um mecanismo de defesa e alerta contra o perigo que funciona 24 horas por dia, pois nossos ouvidos não descansam nem quando dormimos.
 



Tipos de Deficiência Auditiva:
Condutiva :

Quando ocorre qualquer interferência na transmissão do som desde o conduto auditivo externo até a orelha interna. A grande maioria das deficiências auditivas condutivas pode ser corrigida através de tratamento clínico ou cirúrgico. Esta deficiência pode ter várias causa, entre elas pode-se citar: C orpos estranhos no conduto auditivo externo, tampões de cera , otite externa e média, mal formação congênita do conduto auditivo, inflamação da membrana timpânica, perfuração do tímpano, obstrução da tuba auditiva, etc.
Sensório-Neural :

Quando há uma impossibilidade de recepção do som por lesão das células ciliadas da orelha interna ou do nervo auditivo. Este tipo de deficiência auditiva é irreversível. A deficiência auditiva sensório-neural pode ser de origem hereditária como problemas da mãe no pré-natal tais como a rubéola, sífilis, herpes, toxoplasmose, alcoolismo, toxemia, diabetes etc. Também podem ser causadas por traumas físicos, prematuridade, baixo peso ao nascimento, trauma de parto, meningite, encefalite, caxumba, sarampo etc.
Mista :

Quando há uma alteração na condução do som até o órgão terminal sensorial associada à lesão do órgão sensorial ou do nervo auditivo. O audiograma mostra geralmente limiares de condução óssea abaixo dos níveis normais, embora com comprometimento menos intenso do que nos limiares de condução aérea.

4. Central ou Surdez Central :

Este tipo de deficiência auditiva não é, necessariamente, acompanhado de diminuição da sensitividade auditiva, mas manifesta-se por diferentes graus de dificuldade na compreensão das informações sonoras. Decorre de alterações nos mecanismos de processamento da informação sonora no tronco cerebral (Sistema Nervoso Central).

Em 1966 Davis e Silverman, os níveis de limiares utilizados para caracterizar os graus de severidade da deficiência auditiva são:
Audição Normal – Limiares entre 0 a 24 dB nível de audição.
Deficiência Auditiva Leve – Limiares entre 25 a 40 dB nível de audição.
Deficiência Auditiva Moderna – Limiares entre 41 e 70 dB nível de audição.
Deficiência Auditiva Severa – Limiares entre 71 e 90 dB nível de audição.
Deficiência Auditiva Profunda – Limiares acima de 90 dB.

Entre os muitos instrumentos usados para comunicação não oral, figura a linguagem dos sinais, criada por um monge beneditino francês, morador de um mosteiro onde imperava a lei do silêncio. Adotada há mais de cem anos, no Brasil é chamada de Libras.

Segundo a Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos – Feneis, um indivíduo que já tenha nascido com deficiência auditiva pode levar um ano para aprender a linguagem. Já alguém que ouve bem ou que perdeu a capacidade auditiva depois de adulto, pode levar um pouco mais de tempo para aprender, por ter se habituado à linguagem oral.










fonte:http://www.fiocruz.br


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