quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Time Special Olympics Brasil abre o maior evento de futebol de mundo com chave de ouro

A manhã nublada deste sábado (26) foi iluminada por uma partida especial: o time da Special Olympics Brasil, composto por 12 jogadores e o embaixador pentacampeão Cafu, deu o primeiro passe da edição 2011 da Soccerex, convenção de negócios no futebol, que acontece no Rio de Janeiro de 26 a 30 de Novembro.
Com muito bom humor, Cafu deu um show de cidadania e brincou ao ser questionado sobre a participação no evento e a sua contribuição como embaixador da Special Olympics.
"É maravilhoso participar desse evento com essa garotada. É importante para mostrarmos como eles podem se integrar na sociedade da maneira como eles são. Há 2 anos sou embaixador da Special Olympics e em todos os eventos que eu participo, eles são as estrelas. É uma motivação a mais participar de uma partida como essa...ah e o jogo será sério. Não vou dar moleza não (risos)", disse o ex-jogador, que participou de um tempo em cada equipe.
Sempre carinhoso e atencioso com os atletas, o embaixador foi aplaudido pelos torcedores na arena montada na Praia de Copacabana, Rio de Janeiro, quando interrompeu uma jogada para amarrar o cadarço da chuteira de um dos atletas. "Marquei o Cafu muito bem. Tanto que ele não conseguiu fazer gol quando jogava contra o meu time. Gostei muito de jogar com ele, mas ele joga melhor na televisão", disse Aramis Fabiano, 25 anos, jogador da Special Olympics, que teve a chuteira amarrada pelo ídolo.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Videogames ao alcance de todos


Sarah Marques e Juliana Oliveira
No estúdio, Juliana Oliveira recebe Sarah Marques, coordenadora do projeto Blind Games Brasil, voltado à difusão de jogos adaptados para deficientes visuais.

“A maioria desses jogos é desenvolvido nos Estados Unidos e na Europa, em língua inglesa; o que o projeto da Blind Games Brasil faz é traduzir esses jogos para o português e gravar, para que todos os cegos do Brasil possam ter acesso sem essa barreira da língua”, explica.

Em Nova Iorque, o Programa Especial entrevista a atriz Christine Bruno. Ela, que não enxerga, trabalha em uma instituição que facilita a entrada de deficientes visuais ao mundo das artes.
“Trabalho profissionalmente como atriz há mais de vinte anos. Divido meu tempo correndo atrás de trabalho para mim mesma e ajudando outras pessoas contra a invisibilidade.”

De acordo com Christine, ela só percebeu o preconceito e o estranhamento das pessoas quando decidiu investir na carreira de atriz:
“À minha volta, sempre fui a única pessoa com deficiência. Sempre foi muito normal para mim e meus amigos. Quando comecei a buscar uma carreira no teatro, me dei conta de que as pessoas achavam estranho, diferente.”

O Programa Especial mostra o dia a dia de Carolina Monteiro, artista plástica que faz equitação e tem Asperger. Conversamos também com a mãe dela, Inês.
"Ter um filho com deficiência sempre é um desafio muito grande. Costumo falar que eu durmo pensando na Carolina e acordo pensando na Carolina. No que fazer, no que é melhor. Mas me sinto muito orgulhosa, muito satisfeita de ver seu progresso, seu desenvolvimento no dia-a-dia".

Ainda nesta edição, o programa traz a reportagem sobre uma escola para deficientes auditivos em Foz do Iguaçu; e Fernanda Honorato patina no gelo, no Rio de Janeiro.