sábado, 15 de dezembro de 2012

"Mães com deficiência"


Série de reportagens da TV Brasil: "Mães com deficiência"

Parte 1


Parte 2


Parte 3


Parte 4


Parte 5


Parte 6

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Ucranianos desenvolvem par de luvas que converte linguagem de sinais em voz


Sistema venceu espécie de copa do mundo de tecnologia organizada pela Microsoft

Instigados por uma competição internacional de tecnologia, quatro jovens ucranianos desenvolveram um par de luvas capaz de traduzir a linguagem de sinais utilizada por pessoas com deficiência auditiva e de fala para todos os que não estão familiarizados com esse sistema de comunicação.

O Enable Talke, nome dado ao sistema, consiste em um dispositivo eletrônico que, acoplado a um par de luvas, reconhece os sinais do usuário, transmitindo as informações a um smartphone por sistema de Bluetooth. No dispositivo móvel, um aplicativo converte a informação enviada pelas luvas em um som correspondente.

O protótipo do Enable Talke venceu a categoria projeto de software da Microsoft Imagine Cup 2012. Com produção orçada em US$ 150 por equipamento, os jovens ucranianos buscam, agora, investimentos. A proposta é aplicar recursos no desenvolvimento de alternativas para baratear os custos do produto para algo em torno de US$ 75.




Fonte: Estadão

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Time Special Olympics Brasil abre o maior evento de futebol de mundo com chave de ouro

A manhã nublada deste sábado (26) foi iluminada por uma partida especial: o time da Special Olympics Brasil, composto por 12 jogadores e o embaixador pentacampeão Cafu, deu o primeiro passe da edição 2011 da Soccerex, convenção de negócios no futebol, que acontece no Rio de Janeiro de 26 a 30 de Novembro.
Com muito bom humor, Cafu deu um show de cidadania e brincou ao ser questionado sobre a participação no evento e a sua contribuição como embaixador da Special Olympics.
"É maravilhoso participar desse evento com essa garotada. É importante para mostrarmos como eles podem se integrar na sociedade da maneira como eles são. Há 2 anos sou embaixador da Special Olympics e em todos os eventos que eu participo, eles são as estrelas. É uma motivação a mais participar de uma partida como essa...ah e o jogo será sério. Não vou dar moleza não (risos)", disse o ex-jogador, que participou de um tempo em cada equipe.
Sempre carinhoso e atencioso com os atletas, o embaixador foi aplaudido pelos torcedores na arena montada na Praia de Copacabana, Rio de Janeiro, quando interrompeu uma jogada para amarrar o cadarço da chuteira de um dos atletas. "Marquei o Cafu muito bem. Tanto que ele não conseguiu fazer gol quando jogava contra o meu time. Gostei muito de jogar com ele, mas ele joga melhor na televisão", disse Aramis Fabiano, 25 anos, jogador da Special Olympics, que teve a chuteira amarrada pelo ídolo.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Videogames ao alcance de todos


Sarah Marques e Juliana Oliveira
No estúdio, Juliana Oliveira recebe Sarah Marques, coordenadora do projeto Blind Games Brasil, voltado à difusão de jogos adaptados para deficientes visuais.

“A maioria desses jogos é desenvolvido nos Estados Unidos e na Europa, em língua inglesa; o que o projeto da Blind Games Brasil faz é traduzir esses jogos para o português e gravar, para que todos os cegos do Brasil possam ter acesso sem essa barreira da língua”, explica.

Em Nova Iorque, o Programa Especial entrevista a atriz Christine Bruno. Ela, que não enxerga, trabalha em uma instituição que facilita a entrada de deficientes visuais ao mundo das artes.
“Trabalho profissionalmente como atriz há mais de vinte anos. Divido meu tempo correndo atrás de trabalho para mim mesma e ajudando outras pessoas contra a invisibilidade.”

De acordo com Christine, ela só percebeu o preconceito e o estranhamento das pessoas quando decidiu investir na carreira de atriz:
“À minha volta, sempre fui a única pessoa com deficiência. Sempre foi muito normal para mim e meus amigos. Quando comecei a buscar uma carreira no teatro, me dei conta de que as pessoas achavam estranho, diferente.”

O Programa Especial mostra o dia a dia de Carolina Monteiro, artista plástica que faz equitação e tem Asperger. Conversamos também com a mãe dela, Inês.
"Ter um filho com deficiência sempre é um desafio muito grande. Costumo falar que eu durmo pensando na Carolina e acordo pensando na Carolina. No que fazer, no que é melhor. Mas me sinto muito orgulhosa, muito satisfeita de ver seu progresso, seu desenvolvimento no dia-a-dia".

Ainda nesta edição, o programa traz a reportagem sobre uma escola para deficientes auditivos em Foz do Iguaçu; e Fernanda Honorato patina no gelo, no Rio de Janeiro.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Jardim sensorial é inaugurado para ajudar deficientes em Campos, RJ

O objetivo é aproximar da natureza pessoas com alguma deficiência.
Jardim foi construído na Av. Senador José Carlos Pereira Pinto, em Guarus





Um jardim sensorial foi inaugurado na manhã desta quinta-feira (18) em Campos dos Goytacazes. A iniciativa é da Secretaria de Meio Ambiente do município e do Instituto Federal Fluminense (IFF).

O objetivo é ajudar estudantes que tenham algum tipo de deficiência a se relacionarem com a natureza de maneira mais próxima.

O local trabalha com vários sentidos dos visitantes: é possível sentir as texturas das plantas, o aroma, o frescor da água e todas as muitas sensações provocadas pelo contato com a natureza.

O jardim foi construído no Centro de Educação Ambiental (CEA) na Avenida Senador José Carlos Pereira Pinto, em Guarus e foi feito em parceria da secretaria de Meio Ambiente com o Instituto Federal de Campos (IFF).

Este é o segundo jardim sensorial em Campos e ficará aberto para toda a comunidade, a Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) tem uma iniciativa parecida para os portadores de deficiência.

As pessoas que desejarem visitar o espaço podem fazer o agendamento pelo telefone: (22) 2738-1096. Basta pedir para falar com o departamento de Educação Ambiental.

Fonte: G1

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Consórcio CEDERJ abre vagas para vestibular

O consórcio CEDERJ, parceria firmada entre as instituições públicas presentes no Estado do Rio de Janeiro, a saber: UENF, UERJ, UFF, UFRJ, UFRRJ, UNIRIO e o CEFET/RJ , abre processo seletivo para ingresso em seus cursos superiores na modalidade Educação à Distância - EaD para o primeiro semestre letivo de 2013. As inscrições são válidas entre 19 de outubro e 04 de novembro de 2012. clique aqui para realizá-la.

Antes, leia o edital completo, clicando aqui. Na mesma página, confira o edital de isenção da taxa de inscrição, no valor R$45,00. No mesmo edital de insenção, confira também as determinações para requerer ingresso atráves das cotas e as determinações para comprovação. Atenção para as datas e obrigações específicas. Os pedidos de particiapação pelas cotas acontem entre 10 e 15 de setembro.  

Os cursos ofertados pela união das instituições são na modalidade de Educação à Distância, ocorrendo alguns encontros presenciais no pólo a qual o candidato se inscreveu. A seleção oferece um total de 6.305 das quais parte é destinada aos deficientes. Confira detalhes dos pólos, quantidade de vagas para cada e as instituições que oferecem cotas nos editais, através dos links desta matéria





terça-feira, 2 de outubro de 2012







visual, professora que dá aula em Piracicaba relata superação


Érica passou dois anos lecionando história sem a ajuda de um assistente.
Ela sofreu complicações no parto e aos 16 perdeu completamente a visão.






A professora Érica Aparecida de Fátima dos Santos, de 30 anos, dá aulas de história como temporária em escolas estaduais de Piracicaba (SP) há três anos. Além das dificuldades inerentes a lecionar para adolescentes e atuar na rede pública, a piracicabana ainda precisa se desdobrar diariamente para enfrentar a deficiência visual sem prejudicar o aprendizado dos alunos.


Quando Érica nasceu, problemas no parto deixaram sequelas na sua visão. À medida que foi crescendo, a professora perdeu gradualmente a visão até ficar completamente cega aos 16 anos. Durante a readaptação, descobriu a vocação para ensinar. "Depois que passei pelo processo de adaptação, passei a ensinar braile e descobri que tinha vocação para lecionar. Como gostava de história, fiz o vestibular e passei", relatou.


Na Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep), que é adaptada para deficientes, Érica foi prevenida sobre as dificuldades que enfrentaria após se formar. "Uma professora me falava das minhas limitações e de como poderia superá-las. Ela me orientou sobre o meu direito de solicitar um assistente e me preveniu que não seria fácil".


Adaptações
Há um ano, Érica conseguiu, por meio de processo judicial, um professor assistente encarregado de escrever a lição na lousa e auxiliar na questão disciplinar. Até então a professora se encarregava sozinha de todo o trabalho, que vai além do conhecimento da matéria. "No meu primeiro ano, o Estado rejeitou meu pedido por um auxiliar. Então precisei requisitá-lo na justiça", afirmou.


Sem a ajuda de um assistente com visão da sala de aula nos dois primeiros anos, a professora elaborou adaptações ao próprio trabalho. "Como eu não conseguiria passar a matéria na lousa, fazia todo o conteúdo no meu computador (sonorizado) e passava para a turma ou deixava uma cópia com o representante de classe", explicou.


Para ministrar provas, sempre havia um funcionário da escola para garantir que os alunos não fraudassem o exame. Para corrigi-las, ela recorria à mãe e a irmã, que liam as respostas para que ela apontasse erros e acertos. O principal problema foi conter casos de indisciplina. ""Pelo fato de eu não enxergar, os alunos acham que tem uma liberdade que não encontram com outros professores. É duro quando 30 alunos estão falando ao mesmo tempo e saber que se eu enxergasse bastava uma repreensão para eles se calarem", disse.


Parceria e rendimento
Apesar de ter conseguido "sobreviver" dois anos sem o auxiliar, Érica admite que o seu desempenho e o andamento das aulas é inferior sem esse auxílio. "Mesmo conversando com os alunos e sendo respaldada pela diretoria, não adianta achar que não precisava do auxiliar, pois precisava", contou.


O professor de matemática Murilo Feliciano, de 20 anos, está há três meses atuando como os "olhos" de Érica, seja lendo provas, escrevendo na lousa ou apontando o aluno responsável pela conversa em sala de aula. "Para mim está sendo uma experiência boa dentro da sala de aula, mesmo fora da minha área", disse.


Superação
Érica sente-se na obrigação de representar um exemplo para deficientes visuais. O Estado não respondeu ao questionamento sobre o número de deficientes visuais em salas de aula da rede estadual, mas ela afirma que não é uma prática. Por ser uma das poucas, a professora crê que um erro ou uma desistência podem prejudicar a inserção de deficientes na área. "O deficiente visual nem desistir pode", completou.