sexta-feira, 28 de setembro de 2012







Acessibilidade garantida em todos locais de votação em Campos






Aproximadamente 5,3 mil seções eleitorais do Rio de Janeiro estão aptas a receber eleitores com algum tipo de deficiência nas eleições municipais de outubro. O número representa cerca de 15% das 33.427 seções do estado. Os locais deverão atender aos cerca de 28 mil eleitores que informaram ter algum tipo de deficiência, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ). Segundo o chefe do cartório da 98ª Zona Eleitoral de Campos, Marcelo Bessa Cabral, no município, cada local de votação terá uma seção, chamada seção especial, que facilitará o acesso do cidadão na hora do voto.

“Normalmente estas seções têm menos eleitores do que as demais. Para facilitar o acesso do idoso, ou daqueles que têm alguma deficiência física, colocamos estas seções no térreo em cada local de votação. É importante frisar que o cidadão tem de vir aqui [cartório] e informar sobre suas limitações, porque só assim poderemos agir a seu favor”, informou o chefe do cartório.

Ainda de acordo com Marcelo, as modificações de seções eleitorais foram encerradas em maio, mas, as pessoas que possuírem qualquer tipo de deficiência têm de vir até a sede da Justiça Eleitoral, na Avenida Alberto Torres, para terem suas seções transferidas.

“Acontece que as pessoas ignoram que tem de vir até aqui e informar que possuem dificuldades. Se não nos procuram, fica difícil oferecer toda comodidade necessária. A cada ano procuramos modificar os locais de votação, justamente para que o cidadão se sinta a vontade na hora de votar. Mas, o indivíduo precisa nos informar, para que, na hora que for votar, não tenha problema quando for requerer um atendimento melhor, acessível”, alertou.

Segundo o TRE-RJ, somente na última semana de cadastramento, 1.225 pessoas solicitaram troca de seção para locais de fácil acesso. Entretanto, os números podem ser maiores, pois os cartórios têm autonomia para transferir eleitores para seções especiais, ao constatarem qualquer dificuldade de locomoção, sem obrigação de notificar a mudança ao TRE.

Os eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida podem contar com o auxílio de uma pessoa de sua confiança para votar. Para o deficiente visual, a urna eletrônica tem o teclado com o sistema braille.

“Nessas eleições teremos dificuldades no Senai, pois teremos que subir todas as seções. Mas, mesmo assim daremos um jeito, para que, as pessoas que possuem alguma dificuldade, possam votar tranquilamente”, finalizou Marcelo Bessa.



Fonte: Portal Ururau

terça-feira, 25 de setembro de 2012





SEMANA COMEMORATIVA AO DIA NACIONAL DE LUTA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA .
Abertura da semana comemorativa:
Programa Campos para Todos – Serviço de Proteção Social para Pessoas com Deficiência
Praça da República - Rodoviária.
Coordenador: Re
ginaldo Ferreira da Silva
Dia 20/09/12 às 14:00 h
Palestra:
Sobre o Programa Campos para Todos – Reginaldo Ferreira da Silva (Coordenador do Programa Campos Para Todos, Pedagogo Pós Graduado em Educação Inclusiva e Especialista em LIBRAS).

APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
Avenida Professora Carmem Carneiro 507, Jardim Carioca.
Presidente: Antônia Maria Vierling
Dia: 21/09/12 às 09:00 h
Palestra:
Sobre o Programa Campos para Todos – Reginaldo Ferreira da Silva (Coordenador do Programa Campos Para Todos, Pedagogo Pós Graduado em Educação Inclusiva e Especialista em LIBRAS).

Semana de Palestras:
CRAS PQ Guarus
Rua Rio Bonito, 5, Pq Guarus.
Coordenadora: Valmara Macedo dos Santos
Dia 24/09/12 às 09:00 h
Palestra:
A Inclusão Social do Deficiente Visual - Hildeny Rapozo da Silva Lima (Mestre em Cognição e Linguagem, Especialista em Deficiência Visual, Pós Graduação em Educação Inclusiva e Pós Graduação em Psicopedagogia).

CRAS Nova Brasília
Rua Artur Nogueira - PQ Nova Brasília.
Coordenadora: Fabiana B. Peixoto
Dia 24/09/12 às 14:00 h
Palestra:
O Programa BPC na Escola- Convidada Merilane Cristina Ferreira de Azevedo (Bacharel em Serviço Social, Pós Graduada em Serviço Social Contemporâneo), Assistente Social e Coordenadora do Programa BPC na Escola.

CRAS Penha
Rua Rossini Quintanilha - Penha.
Coordenadora: Claúdia Lúcia Gomes de Oliveira
Dia 25/09/12 às 09:00 h
Palestra:
A Pessoa com Deficiência - Aspectos Psicológicos em Contexto Individual e Familiar- Evelyn Rebouças de Gouvêa (Bacharel em Psicologia, Formação em Arteterapia).

CRAS Goytacazes
Rodovia Alair Ferreira, n° 49 - Goytacazes.
Coordenadora: Márcia Regina Araújo Fernandes
Dia 25/09/12 às 14:00 h
Palestra:
A Inclusão da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho - Magali Torres Goulart (Assistente Social Graduada em Serviço Social, Pós Graduada em Programa Saúde da Família e Pós Graduação em Terapia de Família).

CRAS Chatuba
Rua Maçaranduba, Condomínio Osvaldo Gregório.
Coordenadora: Mariza D’angelo
Dia 26/09/12 às 09:00 h
Palestra:
Um Olhar Para Além da Deficiência - Magna Rangel Gomes Peres (Bacharel em Psicologia e Arteterapeuta).

CRAS Travessão
Rua Luiz Antonio da Silveira, 482.
Coordenadora: Valciléia de Vasconcelos Alvarenga
Dia 26/09/12 às 14:00 h
Palestra:
A Importância da Tecnologia, Informação e Comunicação Para a Pessoa com Deficiência - Fernando Marcos Carvalho da Silva (Licenciatura em Geografia e Instrutor de Informática).

CREAS Jardim Carioca
Avenida Tancredo Neves, 109, Jardim Carioca.
Coordenadora: Maria José
Dia 27/09/12 às 14:00 h
Palestra:
A Importância da Atividade Física para a Pessoa com Deficiência - Igor Batista Sotero (Bacharel e Licenciado em Educação Física) e Firmino Antônio Ribeiro Filho (Bacharel e Licenciado em Educação Física).

CRAS Codin
Rua Maçaranduba, Condomínio Osvaldo Gregório.
Coordenadora: Selma Rocha
Dia 28/09/12 às 9:00
Palestra:
À Pessoa com Deficiência, Seus Direitos - Dalimara Conceição da Silva Gonçalves (Graduada em Pedagogia, Pós Graduação em Psicopedagogia e Pós em Proeja).


Encerramento:
Programa Campos para Todos – Serviço de Proteção Social para Pessoas com Deficiência
Praça da República- Rodoviária.
Coordenador: Reginaldo Ferreira da Silva
Dia 28/09/12 às 14:00 h
Palestra:
Sobre o Programa Campos para Todos - Reginaldo Ferreira da Silva (Coordenador do Programa Campos Para Todos, Pedagogo Pós Graduado em Educação Inclusiva e Especialista em LIBRAS).

quarta-feira, 19 de setembro de 2012





Cerca de 10% da população mundial, aproximadamente 650 milhões de pessoas, vivem com uma deficiência. São a maior minoria do mundo, e cerca de 80% dessas pessoas vivem em países em desenvolvimento. Entre as pessoas mais pobres do mundo, 20% têm algum tipo de deficiência. Mulheres e meninas com deficiência são particularmente vulneráveis a abusos. Pessoas com deficiência são mais propensas a serem vítimas de violência ou estupro, e têm menor probabilidade de obter ajuda da polícia, a proteção jurídica ou cuidados preventivos. Cerca de 30% dos meninos ou meninas de rua têm algum tipo de deficiência, e nos países em desenvolvimento, 90% das crianças com deficiência não frequentam a escola.

No mundo desenvolvido, um levantamento realizado nos Estados Unidos em 2004 descobriu que apenas 35% das pessoas economicamente ativas portadoras de deficiência estão em atividade de fato – em comparação com 78% das pessoas sem deficiência. Em um estudo realizado em 2003 pela Universidade de Rutgers (EUA), um terço dos empregadores entrevistados disseram que acreditam que pessoas com deficiência não podem efetivamente realizar as tarefas do trabalho exigido. O segundo motivo mais comum para a não contratação de pessoas com deficiência foi o medo do custo de instalações especiais.

As necessidades e os direitos das pessoas com deficiência têm sido uma prioridade na agenda das Nações Unidas durante pelo menos três décadas. Mais recentemente, após anos de esforços, a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo foi adotada em 2006 e entrou em vigor em 3 de maio de 2008.

A “UN Enable” – que reúne o Secretariado da Convenção e dá voz ao compromisso das Nações Unidas de defender os direitos e a dignidade das pessoas com deficiência – descreve o documento como um marco para uma mudança de paradigma, deixando de lado o fato de as pessoas com deficiência serem vistas como objetos de caridade, para visualizá-las como portadoras de direitos. E como tal, são capazes de reivindicar os direitos e a tomada de decisões para as suas vidas com base em seu consentimento livre e esclarecido, bem como de serem membros ativos da sociedade.


“Pessoas com deficiência têm o direito …

ao respeito pela sua dignidade humana …

aos mesmos direitos fundamentais que os concidadãos …
a direitos civis e políticos iguais aos de outros seres humanos …
a medidas destinadas a permitir-lhes a ser o mais autossuficientes possível …

a tratamento médico, psicológico e funcional [e]
a desenvolver suas capacidades e habilidades ao máximo [e]
apressar o processo de sua integração ou reintegração social …

à segurança econômica e social e a um nível de vida decente …

de acordo com suas capacidades, a obter e manter o emprego ou se engajar em uma ocupação útil, produtiva e remunerada e se filiar a sindicatos [e] a ter suas necessidades especiais levadas em consideração em todas as etapas do planejamento econômico e social …

a viver com suas famílias ou com pais adotivos e a participar de todas as atividades criativas, recreativas e sociais [e não] serem submetidas, em relação à sua residência, a tratamento diferencial, além daquele exigido pela sua condição …

[a] serem protegidas contra toda exploração, todos os regulamentos e todo tratamento abusivo, degradante ou de natureza discriminatória …
[e] a beneficiarem-se de assistência legal qualificada quando tal assistência for indispensável para a própria proteção ou de seus bens … “

da Declaração sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, proclamada pela Assembleia Geral da ONU em 9 de dezembro de 1975

A Convenção, de acordo com a ONU, é um instrumento de direitos humanos, com explícita dimensão de desenvolvimento social. Ela reafirma que todas as pessoas com todos os tipos de deficiência devem gozar de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais – e esclarece exatamente como as categorias de direitos devem ser aplicadas. Além disso, identifica especificamente áreas onde adaptações precisam ser feitas para permitir às pessoas com deficiência que exerçam efetivamente seus direitos, bem como áreas onde seus direitos foram violados e onde a proteção de seus direitos deve ser reforçada.

Em comunicado elogiando a entrada em vigor da Convenção, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, apelou a um esforço conjunto para traduzir sua visão em realidade e resolver “as desigualdades gritantes experimentadas por pessoas com deficiência”. A ONU continua seus esforços para esse fim.

O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência é celebrado todos os anos em 3 de dezembro.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012


Deficiência física: limitações estão no pensamento



Os brasileiros e o mundo vibraram com a vitória de Alan Fonteles nas Paralimpíadas de Londres 2012. Ele superou o seu próprio “ídolo”, o sul-africano Oscar Pistorius, na prova dos 200 metros, categoria T44, e alcançou a medalha de ouro em apenas 21s45 de competição. Mais do que vencer as pseudo limitações que a vida lhe impôs, Alan ensinou a todo mundo que as dificuldades estão dentro de cada um. Não existem barreiras quando se tem determinação. Não há obstáculos diante da realização de sonhos. Assim como Alan, outras pessoas também são exemplos de superação por alcançar ideais que aos olhos da discriminação são impossíveis de serem realizados e por serem os melhores naquilo que se propuseram a fazer.

Os sonhos podem ser simples e também podem ser complexos. Eles podem traduzir um desejo singelo de uma bailarina da cidade de Ourém, nordeste paraense, que espera - um dia – se apresentar no Teatro da Paz, em Belém. Podem refletir o projeto de um professor surdo que luta para publicar um livro, construir uma escola bilíngue e que ainda contagia ao público quando se apresenta no palco. Os sonhos dos deficientes físicos também podem não ser de grandes feitos, mas apenas de mostrar ao seu semelhante a igualdade e as diferenças no coração de cada ser humano.

Todos estes sonhos se remetem a uma característica comum que é a motivação. Motivação esta que faz bailarina Tayane Santana, 24, se dedicar ao balé e superar as dificuldades de fazer passos e coreografias com apenas uma perna. No ano passado, a bailarina se destacou durante o Festival Internacional de Dança da Amazônia (Fida), onde conheceu a sua “ídolo” Ana Botafogo. Este ano, ela pretende brilhar novamente com o espetáculo “Alice e suas flores”. “O balé é uma fonte de superação para mim”, disse.

A sua ligação com a dança teve início há seis anos quando se mudou para a capital paraense para se tratar de um tumor ósseo no joelho esquerdo, que se originou em consequência de uma queda durante a sua infância. Por causa da enfermidade, perdeu a perna, mas não a vontade de viver e alcançar seus ideais.

Graças ao apoio da Associação de Voluntariado de Apoio a Oncologia (Avao), Tayane começou a ter aulas de balé e já se apresentou em diversos espetáculos. “Eu comecei a dançar como forma de terapia, porque eu estava em depressão pelo meu problema. Hoje, o balé faz parte da minha vida e me proporcionou a experiência maravilhosa de encontrar e conhecer a Ana Botafogo (bailarina)”, exaltou ao celebrar a realização de um sonho.

Questionada se sente limitada a dançar, Tayane responde de imediato que não. “As limitações não vem de mim, vem dos outros”, considerou. “Mesmo sendo do balé eu danço tudo e gosto de dançar”, afirmou.

A jovem cursa o quinto semestre em Serviço Social na Universidade Federal do Pará (UFPA), e diz que se sente realizada em vários aspectos. Espera agora conseguir realizar seu próximo sonho que é se apresentar no palco do Teatro da Paz.

“Superação é responsabilidade com compromisso e caráter”, afirmou o professor Kleber Couto, 41, que é surdo e atualmente ministra aula para mais de 150 alunos, dentre ouvintes e também surdos. Ele dedica a sua vida ao seu trabalho e as artes, onde coordena o grupo de teatro intitulado de “Os palhaços surdos”. O professor está na luta para conseguir publicar um livro confeccionado por ele próprio - pelo qual ensina, de maneira regional, a Linguagem Brasileira de Sinais (Libras). O feito ainda não foi alcançado porque nenhuma editora se prontificou em publicar a bibliografia.

>>Persistência é aliada para se vencer grandes obstáculos

Kleber nasceu surdo e relata que teve uma infância difícil, onde não conseguia alcançar a inclusão social porque seus amigos não conseguiam compreender a linguagem de sinais e corporal que usava para se comunicar. Aos 15 anos de idade queria ser comissário de bordo, mas este sonho foi arrancado porque disseram para ele que era preciso conseguir falar para trabalhar nesse ramo.

Por meio da Libras, o professor disse que já pensou em ser ator global porque teve a oportunidade de conhecer o ator paraense Cacá Carvalho. Este sonho também lhe foi retirado porque disseram que para trabalhar em TV ele precisava ter voz. A sua realização veio anos depois, em 1997, quando concluiu o Ensino Médio onde se formou em magistério. “Eu nunca imaginei que um dia pudesse ser professor! Ninguém acreditava em mim”, comentou.

Questionado se hoje se sente realizado, ele esboça uma expressão de alegria e confirma que sim, e colocou que por ser professor conseguiu obter respeito por parte das pessoas que não o compreendiam. “Estou mais feliz ainda por ter fundado o grupo de palhaços surdos”, acrescentou. “Esta realização me deixou mais perto do teatro e de uma carreira de ator”.

Para o professor, o preconceito das pessoas não atrapalha a alegria dele de fazer com amor o seu trabalho com jovens e crianças, ouvintes e surdos, e também de sorrirem com a “palhaçada” que faz. “A discriminação continua, ela sempre vai existir e nunca acabar. Quando vou ao shopping, por exemplo, as vendedoras me olham estranhos. Algumas até riem da forma que me comunico”, reclamou. Porém isto não lhe desanima, pelo contrário, lhe dá coragem para seguir a diante com o seu projeto de publicar um livro com imagens e figuras de elementos regionais que traduzam a linguagem de sinais.



>> Deficiência nasce junto com os mais fortes

De ascensorista para recepcionista, Roseneire Campos, 38, alcançou a sua realização profissional e afirma que tem orgulho de ser quem é e o que faz. Para ela, o deficiente é uma pessoa forte, escolhida por Deus para enfrentar os obstáculos que a vida impõe. Aos nove meses de idade, Roseneire caiu da rede e em consequência sofreu uma paralisia que afetou o desenvolvimento da perna esquerda. “A deficiência só aparece quando eu ando”, frisou.

“Passei a infância toda no hospital, aprendi a andar quando já estava com 10 anos de idade. Nas escola, os colegas faziam piadas e foi difícil”, se emocionou Roseneire. As lágrimas que escorriam não foram pela lembrança de um tempo difícil e sim pela vitória de ter alcançado diversas realizações.

“Eu lembro que quando comecei a trabalhar no shopping, foi como ascensorista no elevador e uma colega comentou que eu ia ficar ali por muito tempo. O que ela quis dizer é que eu jamais poderia sair daquela função e hoje sou recepcionista e ela continua no mesmo cargo”, relatou. Ela trabalha em um shopping center na BR-316 há quatro anos.

Na nova função que lhe foi atribuída, Roseneire é respeitada e querida pelas colegas de trabalho que dizem que aprendem diariamente com ela. “Nós (deficientes) não somos diferentes e algumas pessoas insistem dizer que somos. Somos, na verdade, pessoas de luzes que nascemos para enfrentar obstáculos”, disse a recepcionista.

Pessoalmente e profissionalmente ela se sente realizada, até mesmo porque aprendeu a lidar com o preconceito na escola e considera que hoje não enfrenta mais esse problema no trabalho porque sabe como lidar com as indiferenças.

“Nós não somos frágeis, somos fortes”, desfechou Roseneira ao frisar o segredo da superação que é acreditar em si próprio e buscar os seus ideais. “Quando a gente acredita em nosso potencial, não há limitações e nem barreiras que nos impeça de sermos felizes”, resumiu.