sábado, 15 de dezembro de 2012

"Mães com deficiência"


Série de reportagens da TV Brasil: "Mães com deficiência"

Parte 1


Parte 2


Parte 3


Parte 4


Parte 5


Parte 6

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Ucranianos desenvolvem par de luvas que converte linguagem de sinais em voz


Sistema venceu espécie de copa do mundo de tecnologia organizada pela Microsoft

Instigados por uma competição internacional de tecnologia, quatro jovens ucranianos desenvolveram um par de luvas capaz de traduzir a linguagem de sinais utilizada por pessoas com deficiência auditiva e de fala para todos os que não estão familiarizados com esse sistema de comunicação.

O Enable Talke, nome dado ao sistema, consiste em um dispositivo eletrônico que, acoplado a um par de luvas, reconhece os sinais do usuário, transmitindo as informações a um smartphone por sistema de Bluetooth. No dispositivo móvel, um aplicativo converte a informação enviada pelas luvas em um som correspondente.

O protótipo do Enable Talke venceu a categoria projeto de software da Microsoft Imagine Cup 2012. Com produção orçada em US$ 150 por equipamento, os jovens ucranianos buscam, agora, investimentos. A proposta é aplicar recursos no desenvolvimento de alternativas para baratear os custos do produto para algo em torno de US$ 75.




Fonte: Estadão

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Time Special Olympics Brasil abre o maior evento de futebol de mundo com chave de ouro

A manhã nublada deste sábado (26) foi iluminada por uma partida especial: o time da Special Olympics Brasil, composto por 12 jogadores e o embaixador pentacampeão Cafu, deu o primeiro passe da edição 2011 da Soccerex, convenção de negócios no futebol, que acontece no Rio de Janeiro de 26 a 30 de Novembro.
Com muito bom humor, Cafu deu um show de cidadania e brincou ao ser questionado sobre a participação no evento e a sua contribuição como embaixador da Special Olympics.
"É maravilhoso participar desse evento com essa garotada. É importante para mostrarmos como eles podem se integrar na sociedade da maneira como eles são. Há 2 anos sou embaixador da Special Olympics e em todos os eventos que eu participo, eles são as estrelas. É uma motivação a mais participar de uma partida como essa...ah e o jogo será sério. Não vou dar moleza não (risos)", disse o ex-jogador, que participou de um tempo em cada equipe.
Sempre carinhoso e atencioso com os atletas, o embaixador foi aplaudido pelos torcedores na arena montada na Praia de Copacabana, Rio de Janeiro, quando interrompeu uma jogada para amarrar o cadarço da chuteira de um dos atletas. "Marquei o Cafu muito bem. Tanto que ele não conseguiu fazer gol quando jogava contra o meu time. Gostei muito de jogar com ele, mas ele joga melhor na televisão", disse Aramis Fabiano, 25 anos, jogador da Special Olympics, que teve a chuteira amarrada pelo ídolo.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Videogames ao alcance de todos


Sarah Marques e Juliana Oliveira
No estúdio, Juliana Oliveira recebe Sarah Marques, coordenadora do projeto Blind Games Brasil, voltado à difusão de jogos adaptados para deficientes visuais.

“A maioria desses jogos é desenvolvido nos Estados Unidos e na Europa, em língua inglesa; o que o projeto da Blind Games Brasil faz é traduzir esses jogos para o português e gravar, para que todos os cegos do Brasil possam ter acesso sem essa barreira da língua”, explica.

Em Nova Iorque, o Programa Especial entrevista a atriz Christine Bruno. Ela, que não enxerga, trabalha em uma instituição que facilita a entrada de deficientes visuais ao mundo das artes.
“Trabalho profissionalmente como atriz há mais de vinte anos. Divido meu tempo correndo atrás de trabalho para mim mesma e ajudando outras pessoas contra a invisibilidade.”

De acordo com Christine, ela só percebeu o preconceito e o estranhamento das pessoas quando decidiu investir na carreira de atriz:
“À minha volta, sempre fui a única pessoa com deficiência. Sempre foi muito normal para mim e meus amigos. Quando comecei a buscar uma carreira no teatro, me dei conta de que as pessoas achavam estranho, diferente.”

O Programa Especial mostra o dia a dia de Carolina Monteiro, artista plástica que faz equitação e tem Asperger. Conversamos também com a mãe dela, Inês.
"Ter um filho com deficiência sempre é um desafio muito grande. Costumo falar que eu durmo pensando na Carolina e acordo pensando na Carolina. No que fazer, no que é melhor. Mas me sinto muito orgulhosa, muito satisfeita de ver seu progresso, seu desenvolvimento no dia-a-dia".

Ainda nesta edição, o programa traz a reportagem sobre uma escola para deficientes auditivos em Foz do Iguaçu; e Fernanda Honorato patina no gelo, no Rio de Janeiro.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Jardim sensorial é inaugurado para ajudar deficientes em Campos, RJ

O objetivo é aproximar da natureza pessoas com alguma deficiência.
Jardim foi construído na Av. Senador José Carlos Pereira Pinto, em Guarus





Um jardim sensorial foi inaugurado na manhã desta quinta-feira (18) em Campos dos Goytacazes. A iniciativa é da Secretaria de Meio Ambiente do município e do Instituto Federal Fluminense (IFF).

O objetivo é ajudar estudantes que tenham algum tipo de deficiência a se relacionarem com a natureza de maneira mais próxima.

O local trabalha com vários sentidos dos visitantes: é possível sentir as texturas das plantas, o aroma, o frescor da água e todas as muitas sensações provocadas pelo contato com a natureza.

O jardim foi construído no Centro de Educação Ambiental (CEA) na Avenida Senador José Carlos Pereira Pinto, em Guarus e foi feito em parceria da secretaria de Meio Ambiente com o Instituto Federal de Campos (IFF).

Este é o segundo jardim sensorial em Campos e ficará aberto para toda a comunidade, a Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) tem uma iniciativa parecida para os portadores de deficiência.

As pessoas que desejarem visitar o espaço podem fazer o agendamento pelo telefone: (22) 2738-1096. Basta pedir para falar com o departamento de Educação Ambiental.

Fonte: G1

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Consórcio CEDERJ abre vagas para vestibular

O consórcio CEDERJ, parceria firmada entre as instituições públicas presentes no Estado do Rio de Janeiro, a saber: UENF, UERJ, UFF, UFRJ, UFRRJ, UNIRIO e o CEFET/RJ , abre processo seletivo para ingresso em seus cursos superiores na modalidade Educação à Distância - EaD para o primeiro semestre letivo de 2013. As inscrições são válidas entre 19 de outubro e 04 de novembro de 2012. clique aqui para realizá-la.

Antes, leia o edital completo, clicando aqui. Na mesma página, confira o edital de isenção da taxa de inscrição, no valor R$45,00. No mesmo edital de insenção, confira também as determinações para requerer ingresso atráves das cotas e as determinações para comprovação. Atenção para as datas e obrigações específicas. Os pedidos de particiapação pelas cotas acontem entre 10 e 15 de setembro.  

Os cursos ofertados pela união das instituições são na modalidade de Educação à Distância, ocorrendo alguns encontros presenciais no pólo a qual o candidato se inscreveu. A seleção oferece um total de 6.305 das quais parte é destinada aos deficientes. Confira detalhes dos pólos, quantidade de vagas para cada e as instituições que oferecem cotas nos editais, através dos links desta matéria





terça-feira, 2 de outubro de 2012







visual, professora que dá aula em Piracicaba relata superação


Érica passou dois anos lecionando história sem a ajuda de um assistente.
Ela sofreu complicações no parto e aos 16 perdeu completamente a visão.






A professora Érica Aparecida de Fátima dos Santos, de 30 anos, dá aulas de história como temporária em escolas estaduais de Piracicaba (SP) há três anos. Além das dificuldades inerentes a lecionar para adolescentes e atuar na rede pública, a piracicabana ainda precisa se desdobrar diariamente para enfrentar a deficiência visual sem prejudicar o aprendizado dos alunos.


Quando Érica nasceu, problemas no parto deixaram sequelas na sua visão. À medida que foi crescendo, a professora perdeu gradualmente a visão até ficar completamente cega aos 16 anos. Durante a readaptação, descobriu a vocação para ensinar. "Depois que passei pelo processo de adaptação, passei a ensinar braile e descobri que tinha vocação para lecionar. Como gostava de história, fiz o vestibular e passei", relatou.


Na Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep), que é adaptada para deficientes, Érica foi prevenida sobre as dificuldades que enfrentaria após se formar. "Uma professora me falava das minhas limitações e de como poderia superá-las. Ela me orientou sobre o meu direito de solicitar um assistente e me preveniu que não seria fácil".


Adaptações
Há um ano, Érica conseguiu, por meio de processo judicial, um professor assistente encarregado de escrever a lição na lousa e auxiliar na questão disciplinar. Até então a professora se encarregava sozinha de todo o trabalho, que vai além do conhecimento da matéria. "No meu primeiro ano, o Estado rejeitou meu pedido por um auxiliar. Então precisei requisitá-lo na justiça", afirmou.


Sem a ajuda de um assistente com visão da sala de aula nos dois primeiros anos, a professora elaborou adaptações ao próprio trabalho. "Como eu não conseguiria passar a matéria na lousa, fazia todo o conteúdo no meu computador (sonorizado) e passava para a turma ou deixava uma cópia com o representante de classe", explicou.


Para ministrar provas, sempre havia um funcionário da escola para garantir que os alunos não fraudassem o exame. Para corrigi-las, ela recorria à mãe e a irmã, que liam as respostas para que ela apontasse erros e acertos. O principal problema foi conter casos de indisciplina. ""Pelo fato de eu não enxergar, os alunos acham que tem uma liberdade que não encontram com outros professores. É duro quando 30 alunos estão falando ao mesmo tempo e saber que se eu enxergasse bastava uma repreensão para eles se calarem", disse.


Parceria e rendimento
Apesar de ter conseguido "sobreviver" dois anos sem o auxiliar, Érica admite que o seu desempenho e o andamento das aulas é inferior sem esse auxílio. "Mesmo conversando com os alunos e sendo respaldada pela diretoria, não adianta achar que não precisava do auxiliar, pois precisava", contou.


O professor de matemática Murilo Feliciano, de 20 anos, está há três meses atuando como os "olhos" de Érica, seja lendo provas, escrevendo na lousa ou apontando o aluno responsável pela conversa em sala de aula. "Para mim está sendo uma experiência boa dentro da sala de aula, mesmo fora da minha área", disse.


Superação
Érica sente-se na obrigação de representar um exemplo para deficientes visuais. O Estado não respondeu ao questionamento sobre o número de deficientes visuais em salas de aula da rede estadual, mas ela afirma que não é uma prática. Por ser uma das poucas, a professora crê que um erro ou uma desistência podem prejudicar a inserção de deficientes na área. "O deficiente visual nem desistir pode", completou.




sexta-feira, 28 de setembro de 2012







Acessibilidade garantida em todos locais de votação em Campos






Aproximadamente 5,3 mil seções eleitorais do Rio de Janeiro estão aptas a receber eleitores com algum tipo de deficiência nas eleições municipais de outubro. O número representa cerca de 15% das 33.427 seções do estado. Os locais deverão atender aos cerca de 28 mil eleitores que informaram ter algum tipo de deficiência, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ). Segundo o chefe do cartório da 98ª Zona Eleitoral de Campos, Marcelo Bessa Cabral, no município, cada local de votação terá uma seção, chamada seção especial, que facilitará o acesso do cidadão na hora do voto.

“Normalmente estas seções têm menos eleitores do que as demais. Para facilitar o acesso do idoso, ou daqueles que têm alguma deficiência física, colocamos estas seções no térreo em cada local de votação. É importante frisar que o cidadão tem de vir aqui [cartório] e informar sobre suas limitações, porque só assim poderemos agir a seu favor”, informou o chefe do cartório.

Ainda de acordo com Marcelo, as modificações de seções eleitorais foram encerradas em maio, mas, as pessoas que possuírem qualquer tipo de deficiência têm de vir até a sede da Justiça Eleitoral, na Avenida Alberto Torres, para terem suas seções transferidas.

“Acontece que as pessoas ignoram que tem de vir até aqui e informar que possuem dificuldades. Se não nos procuram, fica difícil oferecer toda comodidade necessária. A cada ano procuramos modificar os locais de votação, justamente para que o cidadão se sinta a vontade na hora de votar. Mas, o indivíduo precisa nos informar, para que, na hora que for votar, não tenha problema quando for requerer um atendimento melhor, acessível”, alertou.

Segundo o TRE-RJ, somente na última semana de cadastramento, 1.225 pessoas solicitaram troca de seção para locais de fácil acesso. Entretanto, os números podem ser maiores, pois os cartórios têm autonomia para transferir eleitores para seções especiais, ao constatarem qualquer dificuldade de locomoção, sem obrigação de notificar a mudança ao TRE.

Os eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida podem contar com o auxílio de uma pessoa de sua confiança para votar. Para o deficiente visual, a urna eletrônica tem o teclado com o sistema braille.

“Nessas eleições teremos dificuldades no Senai, pois teremos que subir todas as seções. Mas, mesmo assim daremos um jeito, para que, as pessoas que possuem alguma dificuldade, possam votar tranquilamente”, finalizou Marcelo Bessa.



Fonte: Portal Ururau

terça-feira, 25 de setembro de 2012





SEMANA COMEMORATIVA AO DIA NACIONAL DE LUTA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA .
Abertura da semana comemorativa:
Programa Campos para Todos – Serviço de Proteção Social para Pessoas com Deficiência
Praça da República - Rodoviária.
Coordenador: Re
ginaldo Ferreira da Silva
Dia 20/09/12 às 14:00 h
Palestra:
Sobre o Programa Campos para Todos – Reginaldo Ferreira da Silva (Coordenador do Programa Campos Para Todos, Pedagogo Pós Graduado em Educação Inclusiva e Especialista em LIBRAS).

APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
Avenida Professora Carmem Carneiro 507, Jardim Carioca.
Presidente: Antônia Maria Vierling
Dia: 21/09/12 às 09:00 h
Palestra:
Sobre o Programa Campos para Todos – Reginaldo Ferreira da Silva (Coordenador do Programa Campos Para Todos, Pedagogo Pós Graduado em Educação Inclusiva e Especialista em LIBRAS).

Semana de Palestras:
CRAS PQ Guarus
Rua Rio Bonito, 5, Pq Guarus.
Coordenadora: Valmara Macedo dos Santos
Dia 24/09/12 às 09:00 h
Palestra:
A Inclusão Social do Deficiente Visual - Hildeny Rapozo da Silva Lima (Mestre em Cognição e Linguagem, Especialista em Deficiência Visual, Pós Graduação em Educação Inclusiva e Pós Graduação em Psicopedagogia).

CRAS Nova Brasília
Rua Artur Nogueira - PQ Nova Brasília.
Coordenadora: Fabiana B. Peixoto
Dia 24/09/12 às 14:00 h
Palestra:
O Programa BPC na Escola- Convidada Merilane Cristina Ferreira de Azevedo (Bacharel em Serviço Social, Pós Graduada em Serviço Social Contemporâneo), Assistente Social e Coordenadora do Programa BPC na Escola.

CRAS Penha
Rua Rossini Quintanilha - Penha.
Coordenadora: Claúdia Lúcia Gomes de Oliveira
Dia 25/09/12 às 09:00 h
Palestra:
A Pessoa com Deficiência - Aspectos Psicológicos em Contexto Individual e Familiar- Evelyn Rebouças de Gouvêa (Bacharel em Psicologia, Formação em Arteterapia).

CRAS Goytacazes
Rodovia Alair Ferreira, n° 49 - Goytacazes.
Coordenadora: Márcia Regina Araújo Fernandes
Dia 25/09/12 às 14:00 h
Palestra:
A Inclusão da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho - Magali Torres Goulart (Assistente Social Graduada em Serviço Social, Pós Graduada em Programa Saúde da Família e Pós Graduação em Terapia de Família).

CRAS Chatuba
Rua Maçaranduba, Condomínio Osvaldo Gregório.
Coordenadora: Mariza D’angelo
Dia 26/09/12 às 09:00 h
Palestra:
Um Olhar Para Além da Deficiência - Magna Rangel Gomes Peres (Bacharel em Psicologia e Arteterapeuta).

CRAS Travessão
Rua Luiz Antonio da Silveira, 482.
Coordenadora: Valciléia de Vasconcelos Alvarenga
Dia 26/09/12 às 14:00 h
Palestra:
A Importância da Tecnologia, Informação e Comunicação Para a Pessoa com Deficiência - Fernando Marcos Carvalho da Silva (Licenciatura em Geografia e Instrutor de Informática).

CREAS Jardim Carioca
Avenida Tancredo Neves, 109, Jardim Carioca.
Coordenadora: Maria José
Dia 27/09/12 às 14:00 h
Palestra:
A Importância da Atividade Física para a Pessoa com Deficiência - Igor Batista Sotero (Bacharel e Licenciado em Educação Física) e Firmino Antônio Ribeiro Filho (Bacharel e Licenciado em Educação Física).

CRAS Codin
Rua Maçaranduba, Condomínio Osvaldo Gregório.
Coordenadora: Selma Rocha
Dia 28/09/12 às 9:00
Palestra:
À Pessoa com Deficiência, Seus Direitos - Dalimara Conceição da Silva Gonçalves (Graduada em Pedagogia, Pós Graduação em Psicopedagogia e Pós em Proeja).


Encerramento:
Programa Campos para Todos – Serviço de Proteção Social para Pessoas com Deficiência
Praça da República- Rodoviária.
Coordenador: Reginaldo Ferreira da Silva
Dia 28/09/12 às 14:00 h
Palestra:
Sobre o Programa Campos para Todos - Reginaldo Ferreira da Silva (Coordenador do Programa Campos Para Todos, Pedagogo Pós Graduado em Educação Inclusiva e Especialista em LIBRAS).

quarta-feira, 19 de setembro de 2012





Cerca de 10% da população mundial, aproximadamente 650 milhões de pessoas, vivem com uma deficiência. São a maior minoria do mundo, e cerca de 80% dessas pessoas vivem em países em desenvolvimento. Entre as pessoas mais pobres do mundo, 20% têm algum tipo de deficiência. Mulheres e meninas com deficiência são particularmente vulneráveis a abusos. Pessoas com deficiência são mais propensas a serem vítimas de violência ou estupro, e têm menor probabilidade de obter ajuda da polícia, a proteção jurídica ou cuidados preventivos. Cerca de 30% dos meninos ou meninas de rua têm algum tipo de deficiência, e nos países em desenvolvimento, 90% das crianças com deficiência não frequentam a escola.

No mundo desenvolvido, um levantamento realizado nos Estados Unidos em 2004 descobriu que apenas 35% das pessoas economicamente ativas portadoras de deficiência estão em atividade de fato – em comparação com 78% das pessoas sem deficiência. Em um estudo realizado em 2003 pela Universidade de Rutgers (EUA), um terço dos empregadores entrevistados disseram que acreditam que pessoas com deficiência não podem efetivamente realizar as tarefas do trabalho exigido. O segundo motivo mais comum para a não contratação de pessoas com deficiência foi o medo do custo de instalações especiais.

As necessidades e os direitos das pessoas com deficiência têm sido uma prioridade na agenda das Nações Unidas durante pelo menos três décadas. Mais recentemente, após anos de esforços, a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo foi adotada em 2006 e entrou em vigor em 3 de maio de 2008.

A “UN Enable” – que reúne o Secretariado da Convenção e dá voz ao compromisso das Nações Unidas de defender os direitos e a dignidade das pessoas com deficiência – descreve o documento como um marco para uma mudança de paradigma, deixando de lado o fato de as pessoas com deficiência serem vistas como objetos de caridade, para visualizá-las como portadoras de direitos. E como tal, são capazes de reivindicar os direitos e a tomada de decisões para as suas vidas com base em seu consentimento livre e esclarecido, bem como de serem membros ativos da sociedade.


“Pessoas com deficiência têm o direito …

ao respeito pela sua dignidade humana …

aos mesmos direitos fundamentais que os concidadãos …
a direitos civis e políticos iguais aos de outros seres humanos …
a medidas destinadas a permitir-lhes a ser o mais autossuficientes possível …

a tratamento médico, psicológico e funcional [e]
a desenvolver suas capacidades e habilidades ao máximo [e]
apressar o processo de sua integração ou reintegração social …

à segurança econômica e social e a um nível de vida decente …

de acordo com suas capacidades, a obter e manter o emprego ou se engajar em uma ocupação útil, produtiva e remunerada e se filiar a sindicatos [e] a ter suas necessidades especiais levadas em consideração em todas as etapas do planejamento econômico e social …

a viver com suas famílias ou com pais adotivos e a participar de todas as atividades criativas, recreativas e sociais [e não] serem submetidas, em relação à sua residência, a tratamento diferencial, além daquele exigido pela sua condição …

[a] serem protegidas contra toda exploração, todos os regulamentos e todo tratamento abusivo, degradante ou de natureza discriminatória …
[e] a beneficiarem-se de assistência legal qualificada quando tal assistência for indispensável para a própria proteção ou de seus bens … “

da Declaração sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, proclamada pela Assembleia Geral da ONU em 9 de dezembro de 1975

A Convenção, de acordo com a ONU, é um instrumento de direitos humanos, com explícita dimensão de desenvolvimento social. Ela reafirma que todas as pessoas com todos os tipos de deficiência devem gozar de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais – e esclarece exatamente como as categorias de direitos devem ser aplicadas. Além disso, identifica especificamente áreas onde adaptações precisam ser feitas para permitir às pessoas com deficiência que exerçam efetivamente seus direitos, bem como áreas onde seus direitos foram violados e onde a proteção de seus direitos deve ser reforçada.

Em comunicado elogiando a entrada em vigor da Convenção, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, apelou a um esforço conjunto para traduzir sua visão em realidade e resolver “as desigualdades gritantes experimentadas por pessoas com deficiência”. A ONU continua seus esforços para esse fim.

O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência é celebrado todos os anos em 3 de dezembro.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012


Deficiência física: limitações estão no pensamento



Os brasileiros e o mundo vibraram com a vitória de Alan Fonteles nas Paralimpíadas de Londres 2012. Ele superou o seu próprio “ídolo”, o sul-africano Oscar Pistorius, na prova dos 200 metros, categoria T44, e alcançou a medalha de ouro em apenas 21s45 de competição. Mais do que vencer as pseudo limitações que a vida lhe impôs, Alan ensinou a todo mundo que as dificuldades estão dentro de cada um. Não existem barreiras quando se tem determinação. Não há obstáculos diante da realização de sonhos. Assim como Alan, outras pessoas também são exemplos de superação por alcançar ideais que aos olhos da discriminação são impossíveis de serem realizados e por serem os melhores naquilo que se propuseram a fazer.

Os sonhos podem ser simples e também podem ser complexos. Eles podem traduzir um desejo singelo de uma bailarina da cidade de Ourém, nordeste paraense, que espera - um dia – se apresentar no Teatro da Paz, em Belém. Podem refletir o projeto de um professor surdo que luta para publicar um livro, construir uma escola bilíngue e que ainda contagia ao público quando se apresenta no palco. Os sonhos dos deficientes físicos também podem não ser de grandes feitos, mas apenas de mostrar ao seu semelhante a igualdade e as diferenças no coração de cada ser humano.

Todos estes sonhos se remetem a uma característica comum que é a motivação. Motivação esta que faz bailarina Tayane Santana, 24, se dedicar ao balé e superar as dificuldades de fazer passos e coreografias com apenas uma perna. No ano passado, a bailarina se destacou durante o Festival Internacional de Dança da Amazônia (Fida), onde conheceu a sua “ídolo” Ana Botafogo. Este ano, ela pretende brilhar novamente com o espetáculo “Alice e suas flores”. “O balé é uma fonte de superação para mim”, disse.

A sua ligação com a dança teve início há seis anos quando se mudou para a capital paraense para se tratar de um tumor ósseo no joelho esquerdo, que se originou em consequência de uma queda durante a sua infância. Por causa da enfermidade, perdeu a perna, mas não a vontade de viver e alcançar seus ideais.

Graças ao apoio da Associação de Voluntariado de Apoio a Oncologia (Avao), Tayane começou a ter aulas de balé e já se apresentou em diversos espetáculos. “Eu comecei a dançar como forma de terapia, porque eu estava em depressão pelo meu problema. Hoje, o balé faz parte da minha vida e me proporcionou a experiência maravilhosa de encontrar e conhecer a Ana Botafogo (bailarina)”, exaltou ao celebrar a realização de um sonho.

Questionada se sente limitada a dançar, Tayane responde de imediato que não. “As limitações não vem de mim, vem dos outros”, considerou. “Mesmo sendo do balé eu danço tudo e gosto de dançar”, afirmou.

A jovem cursa o quinto semestre em Serviço Social na Universidade Federal do Pará (UFPA), e diz que se sente realizada em vários aspectos. Espera agora conseguir realizar seu próximo sonho que é se apresentar no palco do Teatro da Paz.

“Superação é responsabilidade com compromisso e caráter”, afirmou o professor Kleber Couto, 41, que é surdo e atualmente ministra aula para mais de 150 alunos, dentre ouvintes e também surdos. Ele dedica a sua vida ao seu trabalho e as artes, onde coordena o grupo de teatro intitulado de “Os palhaços surdos”. O professor está na luta para conseguir publicar um livro confeccionado por ele próprio - pelo qual ensina, de maneira regional, a Linguagem Brasileira de Sinais (Libras). O feito ainda não foi alcançado porque nenhuma editora se prontificou em publicar a bibliografia.

>>Persistência é aliada para se vencer grandes obstáculos

Kleber nasceu surdo e relata que teve uma infância difícil, onde não conseguia alcançar a inclusão social porque seus amigos não conseguiam compreender a linguagem de sinais e corporal que usava para se comunicar. Aos 15 anos de idade queria ser comissário de bordo, mas este sonho foi arrancado porque disseram para ele que era preciso conseguir falar para trabalhar nesse ramo.

Por meio da Libras, o professor disse que já pensou em ser ator global porque teve a oportunidade de conhecer o ator paraense Cacá Carvalho. Este sonho também lhe foi retirado porque disseram que para trabalhar em TV ele precisava ter voz. A sua realização veio anos depois, em 1997, quando concluiu o Ensino Médio onde se formou em magistério. “Eu nunca imaginei que um dia pudesse ser professor! Ninguém acreditava em mim”, comentou.

Questionado se hoje se sente realizado, ele esboça uma expressão de alegria e confirma que sim, e colocou que por ser professor conseguiu obter respeito por parte das pessoas que não o compreendiam. “Estou mais feliz ainda por ter fundado o grupo de palhaços surdos”, acrescentou. “Esta realização me deixou mais perto do teatro e de uma carreira de ator”.

Para o professor, o preconceito das pessoas não atrapalha a alegria dele de fazer com amor o seu trabalho com jovens e crianças, ouvintes e surdos, e também de sorrirem com a “palhaçada” que faz. “A discriminação continua, ela sempre vai existir e nunca acabar. Quando vou ao shopping, por exemplo, as vendedoras me olham estranhos. Algumas até riem da forma que me comunico”, reclamou. Porém isto não lhe desanima, pelo contrário, lhe dá coragem para seguir a diante com o seu projeto de publicar um livro com imagens e figuras de elementos regionais que traduzam a linguagem de sinais.



>> Deficiência nasce junto com os mais fortes

De ascensorista para recepcionista, Roseneire Campos, 38, alcançou a sua realização profissional e afirma que tem orgulho de ser quem é e o que faz. Para ela, o deficiente é uma pessoa forte, escolhida por Deus para enfrentar os obstáculos que a vida impõe. Aos nove meses de idade, Roseneire caiu da rede e em consequência sofreu uma paralisia que afetou o desenvolvimento da perna esquerda. “A deficiência só aparece quando eu ando”, frisou.

“Passei a infância toda no hospital, aprendi a andar quando já estava com 10 anos de idade. Nas escola, os colegas faziam piadas e foi difícil”, se emocionou Roseneire. As lágrimas que escorriam não foram pela lembrança de um tempo difícil e sim pela vitória de ter alcançado diversas realizações.

“Eu lembro que quando comecei a trabalhar no shopping, foi como ascensorista no elevador e uma colega comentou que eu ia ficar ali por muito tempo. O que ela quis dizer é que eu jamais poderia sair daquela função e hoje sou recepcionista e ela continua no mesmo cargo”, relatou. Ela trabalha em um shopping center na BR-316 há quatro anos.

Na nova função que lhe foi atribuída, Roseneire é respeitada e querida pelas colegas de trabalho que dizem que aprendem diariamente com ela. “Nós (deficientes) não somos diferentes e algumas pessoas insistem dizer que somos. Somos, na verdade, pessoas de luzes que nascemos para enfrentar obstáculos”, disse a recepcionista.

Pessoalmente e profissionalmente ela se sente realizada, até mesmo porque aprendeu a lidar com o preconceito na escola e considera que hoje não enfrenta mais esse problema no trabalho porque sabe como lidar com as indiferenças.

“Nós não somos frágeis, somos fortes”, desfechou Roseneira ao frisar o segredo da superação que é acreditar em si próprio e buscar os seus ideais. “Quando a gente acredita em nosso potencial, não há limitações e nem barreiras que nos impeça de sermos felizes”, resumiu.

terça-feira, 28 de agosto de 2012



Mês de ajuda.

"Lembrem-se dos que estão na prisão, como se aprisionados com eles; dos que estão sendo maltratados, como se fossem vocês mesmos que o estivessem sofrendo no corpo". Hb 13.3

19 de agosto- Dia Mundial da Ajuda Humanitária 

A Assembleia Geral proclamou 19 de agosto como o Dia Mundial da Ação Humanitária, em 2008, para lembrar o bombardeio ao Hotel Canal em Bagdá, no Iraque, em 2003, que causou a morte de 22 funcionários da ONU, incluindo o principal enviado do organismo mundial para o país do Oriente Médio, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, e deixou mais de 150 pessoas feridas.
O Dia visa homenagear aqueles que perderam suas vidas em serviços humanitários e aqueles que continuam a levar assistência e alívio para milhões de pessoas, além de chamar a atenção para as necessidades humanitárias em todo o mundo e para importância da cooperação internacional para satisfazer essas necessidades.

Beyoncé lançou o videoclip do tema «I Was Here» para assinalar o Dia Mundial da Ajuda Humanitária (para o qual foi nomeada embaixadora),

Em parceria com as Nações Unidas e com organizações de assistência, a cantora exala o trabalho humanitário e encoraja as pessoas a participarem de ações em prol dos mais necessitados. Um vídeo emocionante e tocante.

Beyoncé gravou o vídeo ao vivo em frente ao plenário da Assembleia das Nações Unidas no início de agosto, com o objetivo de levar a mensagem a um bilhão de pessoas no mundo todo.

«Todos nós vemos as manchetes de jornais e pensamos «O que é que eu posso fazer para ajudar?» O Dia Mundial humanitário é uma oportunidade para todos nós trabalharmos juntos e fazermos a diferença. Este é o momento para deixarmos a nossa marca no mundo e mostrarmos que estivemos aqui e nos preocupamos».

No videoclip, enquanto Beyoncé interpreta o tema, são projetadas imagens do planeta Terra visto do espaço e depois os locais onde a ONU esteve e ainda imagens de pessoas envolvidas na ajuda humanitária.

28 de agosto -  Dia Nacional do Voluntariado

O Dia Nacional do Voluntariado foi instituído no dia 28 de agosto de 1985, através da Lei Nº. 7.352, sancionada pelo então Presidente da República, José Sarney. A partir desta data, é celebrado anualmente.

O trabalho voluntário é, cada vez mais, uma via de mão dupla: não só generosidade e doação, mas também abertura a novas experiências, oportunidades de aprendizado, prazer de se sentir útil, criação de novos vínculos de pertencimento e afirmação do sentido comunitário. Tudo isso faz dessa prática uma ótima experiência.

Parabéns voluntário! Sua atitude faz a diferença!







quinta-feira, 23 de agosto de 2012







Nos dias 17, 18 e 19 de Agosto, a Marinha do Brasil mostrou que acredita no esporte como ferramenta de inclusão social. O Centro de Educação Física Adalberto Nunes – CEFAN, um dos maiores complexos esportivos do país, foi o palco da alegria, superação, coragem e valentia.
Os Jogos Nacionais de Inverno Special Olympics Brasil – Rio de Janeiro 2012 contou com a participação de aproximadamente 93 atletas de 5 estados – Bahia, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo - , 16 técnicos e 35 voluntários. Disputados nas modalidades de Hóquei sobre o Piso, Snowshoeing e Patinação de Velocidade, os Jogos Nacionais foram classificatórios para o Mundial de Inverno da Special Olympics - Coréia do Sul 2013.                                                                            
Durante cerimônia de abertura que aconteceu na manhã de sábado, conduzida pela Diretora Administrativa da SOB, Ana Paula Soares, estavam presentes o Diretor de Desenvolvimento Esportivo da Special Olympics América Latica, Christian Guiralt, o Presidente da SOB, Sr. András Dobroy, a Secretária Municipal dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência de Nova Iguaçu, Daniela Marques da Silva Cardoso, o membro do conselho curador da SOB, Reginaldo Ferreira e a coordenadora nacional da Rede de Apoio às famílias, Nayne Neves. O anfitrião Almirante Ferraço, acompanhado da sua esposa Ilma Ferraço, decretou aberto os Jogos Nacionais logo após o juramento conduzido pela atleta da Bahia, Karine Oliveira (21), e da corrida da tocha que passou pelas mãos de um atleta de cada estado. “É uma grande honra para o CEFAN receber vocês que já são campeões na vida!”, disse emocionado o Almirante, que é pai do Guilherme, um jovem nadador com Síndrome de Down.     
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O atleta da equipe de hóquei de São Paulo, Vitor Sterzeck, que a toda manhã prestava continência para os militares, não escondeu a emoção de estar em território da marinha. “Estou muito feliz em estar aqui jogando no Rio onde ficam os marinheiros.” Ao final dos Jogos, Vitor foi presenteado por um militar com um boné camuflado.
Os resultados dos Jogos não poderiam ter sido melhores: todos os estados participantes tiveram atletas sorteados para representar o Brasil na Coréia. O time de hóquei do Rio de Janeiro vai para o mundial com dois atletas parceiros da Bahia, estado que ficou em segundo lugar. O Paraná conquistou a terceira posição. Nesta modalidade, a Special Olympics Brasil teve cotas aprovadas pelo comitê organizador dos Jogos Mundiais apenas para o hóquei unificado: jogam atletas regulares e os chamados parceiros – jogadores sem deficiência.
Para Railan Dantas (15), atleta parceiro do time da Bahia, o esporte unificado é uma troca de aprendizado: “nós somos um time de parceiros, um aprende com o outro”. Enquanto para o baiano Gilmar Conceição (25), atleta regular de hóquei, “o esporte é muito bom para fazer novas amizades”. Além do hóquei, Gilmar pratica futebol e basquete e estava na seleção da SOB durante a Copa América de Futebol – Assunção 2011.
Na patinação, o Brasil será representado pelos atletas Michael e Telma de São Paulo, Felipe Augusto do Paraná e Tatiana Patricia de Minas Gerais. O Michael, de apenas 12 anos, foi a revelação dos Jogos. O snowshoeing foi a única modalidade que não teve competição e sim treinamento, pois apenas o estado de São Paulo possui atletas nesta modalidade. Deste modo, dois “corredores sobre a neve” que vão para o mundial são os paulistas Marily Pistillii (34) e Wesley Santana (26). Os treinos do snowshoeing aconteceram sobre as areias da praia de Botafogo.
O evento teve o apoio da AUDIBEL APARELHOS AUDITIVOS, parceira da SOB há alguns anos, através do programa Atletas Saudáveis.

Em breve, todas as fotos na nossa página no facebook

fonte: http://www.specialolympics.org.br/

EBC promove debate sobre acessibilidade na web em português e LIBRAS

#AcessaWeb
A EBC realiza nesta quinta-feira (23) bate-papo inédito sobre acessibilidade na internet, com tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). O debate será transmitido ao vivo via hangout, ferramenta de voz e vídeo da rede social Google+, a partir de 16 horas.
Para conversar sobre a inclusão de pessoas com deficiência no universo digital, participam do debate Ana Regina Campelo, uma das presidentes da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos, e Marco Antônio Queiroz, autor do site Bengala Legal e membro da equipe que desenvolveu o Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (e-mag).
Ao lado de Ana Regina, que é surda, e de Marco Antônio Queiroz, que é cego, vão estar os intérpretes de LIBRAS da equipe do Jornal Visual, Claudia Jacob e Johnatas Narciso, todos no Rio de Janeiro. A mediação será feita de Brasília, pela jornalista Carla Maia, da TV Brasil e pela intérprete Mariza Castro, da EBC Serviços.
Internautas podem enviar suas perguntas pelas redes sociais Twitter, Facebook ou Google+, com a tag #AcessaWeb ou mesmo transmitir o bate-papo por qualquer blog ou página da internet. O código embed será informado antes do início da transmissão. Acompanhe tudo pelo Portal EBC

fonte: http://www.ebc.com.br

Começa Semana da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla



A Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla começou nessa terça-feira (21) e vai até o dia 28 de agosto. Para comemorar a data todas as Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) do Brasil apresentam mostras de seus trabalhos realizados pelos alunos. O tema desse ano é “Em busca da igualdade. Estamos aqui!”.

Em homenagem à Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla , vai aqui um lindo texto do Mário Quintana


DEFICIÊNCIAS
Deficiente é aquele que não consegue modificar a vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
Louco é quem não procura ser feliz com o que possui
Cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
Surdo é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quere garantir seus tostões no fim do mês.
Mudo é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia
Paralitico é quem não consegue andar na direção daquelas que precisam de sua ajuda.
Diabético é quem não consegue ser doce
Anão é que não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
Miseráveis são todos que não conseguem falar com Deus.
Mário Quintana

terça-feira, 21 de agosto de 2012





No ultimo final de semana (17, 18, 19), O Campos para Todos e representantes de outros setores da SMFAS, participaram como equipe voluntária de organizadores dos Jogos Nacionais de Inverno da Special Olympics Brasil - Rio 2012
E pelas palavras da nossa querida Lídia Tamy - Coordenadora Nacional de Comunicação e Marketing, os Jogos Nacionais de Inverno da Special Olympics Brasil - Rio 2012 superaram as expectativas e deram ainda mais certeza de que vale muito a pena lutar pelo que se ama, mesmo com todas as adversidades. NENHUM DINHEIRO DO MUNDO PAGA o que se sente ao ver aqueles rostinhos radiantes ao receberem uma medalha.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Nos dias 17,18 e 19 de Agosto, acontecerão os Jogos Nacionais de Inverno Special Olympics Brasil, classificatórios para os Jogos Mundiais de Inverno Special Olympics – Coréia do Sul 2013.

Aproximadamente 70 atletas dos estados da Bahia,
Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo vão competir nas modalidades de Hóquei sobre o Piso, Patinação de velocidade e Snowshoeing. As competições de hóquei e patinação acontecerão no CEFAN - Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes – Marinha do Brasil, no Rio de Janeiro, onde as delegações estarão hospedadas.

A prova de Snowshoeing será realizada na Praia de Botafogo no sábado às 14h. A abertura oficial dos Jogos será realizada no ginásio do CEFAN às 9h de sábado (18).

A entrada é franca e aberta ao público!
ESPERAMOS POR VOCÊ PARA PRESTIGIAR NOSSOS ATLETAS!

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Pai cria bota especial para filho com paralisia poder jogar futebol

Felipe não pode andar, a família faz de tudo pela felicidade dele. Mas Felipe sente falta de jogar bola com os meninos, um problema que só um pai criativo e apaixonado conseguiu resolver.


O Fantástico mostra uma história linda que o repórter Elton Novais descobriu em Belo Horizonte. É a história de um pai, naquilo que um pai tem de melhor: a busca pela felicidade do filho.

Felipe tem 13 anos. Durante o parto, a falta de oxigênio no cérebro de Felipe provocou uma paralisia motora. Felipe não pode andar, a família faz de tudo pela felicidade dele. Ele vai para a escola, lê, faz contas, entende tudo normalmente. Está na sétima série, a mesma de qualquer criança na idade dele. Gosta de ver os colegas na Educação Física e se diverte quando aparece um Bola Murcha.

Mas Felipe sente falta de jogar bola com os meninos, um problema sem solução. Ou melhor, um problema que só um pai criativo e apaixonado pelo filho poderia resolver. Alexandro mandou fazer uma bota especial. Pai e filho, agora, são um jogador só.

Na estreia da dupla, eles já marcaram o primeiro gol. Pai e filho também fizeram o segundo gol e a dupla fez o terceiro gol. Quem faz três gols quer pedir música.

“Fala para o Schmidt, ‘eu quero tchu, eu quero tcha. Eu quero tchu, tcha, tcha, Tcha”, incentiva Alexando, pai do menino.

Vários jogadores, profissionais, fizeram três gols durante a semana, ou até mesmo no sábado, e não puderam pedir música no fantástico. Porque é só no domingo que vale. Temos o regulamento muito sério, muito rígido, e não podemos deixar de cumprir.

“Oh Tadeu, deixa o Felipe pedir música”, pediram, em coro, os colegas do Felipe.

Olhando mais uma vez, cuidadosamente, o regulamento. Encontramos o artigo 101, que diz claramente o seguinte, quando o artilheiro é um moleque fera, chamado Felipe, pode pedir quantas músicas quiser.

“É a realização de um sonho de toda uma família, de uma estrutura. É mais que um título mundial, é mais que um prêmio de mega-sena, é amor puro”, conta Alexandre Faleiro, advogado e pai do menino.




fonte: http://fantastico.globo.com/Jornalismo



SOB recruta voluntários para os Jogos Nacionais de Inverno






Nos dias 17,18 e 19 de Agosto, cerca de 80 atletas dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais e Paraná vão competir nas modalidades de Hóquei sobre o Piso, Patinação de velocidade e Snowshoeing no CEFAN - Centro de Educação Física da Marinha no Rio de Janeiro.

Estão sendo recrutados voluntários para ajudarem na organização dos Jogos.

Interessados, enviar email para lidia.tamy@specialolympics.org.br
 
fonte: http://www.specialolympics.org.br

quinta-feira, 26 de julho de 2012

FELIZ DIA DOS INTÉRPETES, PARABENS!


O dia 26 de julho é o dia nacional do Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS. Parabenizamos a todos os profissionais que exercem esta profissão tão privilegiada e pelas conquistas que a comunidade surda tem alcançado garantidas pelo Decreto 5.626/2005 e a Lei 12.319/20100 .
Parabéns à nossa equipe do Campos para Todos, e principalmente ao Reginaldo Churu e Yvilyn Falcão.



 






Gabriel Ferreira Muniz, foi destaque no Esporte Espetacular, da Rede Globo.









O aluno do Ciep Professora Carmem Carneiro, Gabriel Ferreira Muniz, foi destaque no Esporte Espetacular, da Rede Globo, neste domingo (22). O menino campista, que não tem os dois pés, é estudante da rede municipal e um dos artilheiros dos Jogos Estudantis das Escolas Municipais (Jeem).

Gabriel, que é o craque do futsal da escola, tem um sonho: quer ser o melhor jogador de futebol do mundo, como seu ídolo, Messi. Acostumado a vencer desafios e superar obstáculos, o menino, que andou com 1 ano, leva uma vida normal como os colegas da escola, e garante: “Eu vou ser o Messi brasileiro”.

A agilidade de Gabriel, o equilíbrio e o domínio de bola impressionam. Ele tem 11 anos, mas gosta de jogar com os meninos maiores, de 13 e 14 anos, e não tem moleza: joga de igual para igual. Querido e respeitado pelos colegas, Gabriel está sempre alegre, de bem com a vida.

- Pela deficiência que ele tem, era para ser um menino triste, mas, pelo contrário, é alegre, atencioso, inteligente, joga muito, tem talento. Todos gostam dele – afirma o professor de educação física, Sérgio Lopes.

Joaquim Mateus Ferreira Muniz, irmão de Gabriel, diz que ele é mil e uma utilidades: joga futsal, faz hip-hop, capoeira, solta pipa e toca meia lua, na banda. Gabriel e o irmão estudam em tempo integral. As atividades culturais, e esportivas fazem parte do Programa Mais Educação, do governo federal, em parceria com a Prefeitura de campos.

Gabriel está no 4º ano do ensino fundamental. “Ele é bom aluno, tira nota boa em todas as matérias. É um menino alegre, inteligente, brinca, corre, adora jogar futebol. Está sempre buscando superar os limites”, destaca o professor do menino, Maycon Barcelos.


Fonte: site PMCG

sexta-feira, 20 de julho de 2012






O Serviço de Proteção Social para Pessoas com Deficiência – Campos para Todos oferecerá cursos gratuito de Libras (Língua Brasileira de Sinais). O curso é gratuito, com previsão de início para a segunda semana de agosto, com duração de 3 meses e será ministrado uma vez por semana às 5ª feiras das 9:00h às 10:00h. O curso irá acontecer na própria unidade do Campos para Todos, assim como as inscrições, que já estão abertas.

O curso de Libras gratuito te proporciona os seguintes aprimoramentos como: apresentação da estrutura da língua, convivência na sociedade, as leis que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais, barreiras da comunicação, alfabeto manual, identificação pessoal e expressão corporal e facial, calendário e horas, família e profissão, vocabulário, formação de frases afirmativas e negativas, documentos, tipos de verbo, estratégia de comunicação e conversação com os surdos, e vocabulário usado para entrevista de emprego.

O Serviço de Proteção Social para Pessoas com Deficiência está localizado na Praça da República, atrás da nova Rodoviária Roberto Silveira, no Centro da cidade, e realiza atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

quarta-feira, 18 de julho de 2012





(Cegos puderam andar de bicicleta ao lado de
guias em Alvorada, RS)

Um passeio diferente reuniu deficientes visuais em Alvorada, na Região Metropolitana de Porto Alegre, na tarde deste domingo (10). O 10º Eco Passeio Ciclístico de Alvorada, promovido pelas Ong’s Embrião e Vemos com as Mãos, colocou pelo menos 30 pessoas para pedalar por seis quilômetros pelas ruas do município em bicicletas adaptadas para deficientes visuais. Formando duplas com guias, os ciclistas ajudaram a estimular o uso da locomoção como meio de transporte.

A atividade integra a agenda da Semana do Meio Ambiente e quer incentivar o lazer e a saúde dos usuários. Além do passeio, houve também o recolhimento de material reciclável, pilhas e óleo de cozinha, além do sorteio de duas bicicletas. O ciclista mais velho, mais novo e o mais bonito levaram troféus, assim como a bicicleta mais incrementada e o grupo mais organizado.

FONTE: G1

terça-feira, 17 de julho de 2012

 

SUPERAÇÃO

Jessica Cox - A única mulher, deficiente física (sem os dois membros superiores), habilitada a pilotar aviões, nos EUA!

quarta-feira, 11 de julho de 2012

                                           O Judô e os deficientes visuais
                                       Usuários do Campos para Todos em suas aulas de Judô



A ausência ou a diminuição do sentido da visão coloca o ser humano, especialmente as crianças, em desvantagem em vários aspectos. Ocorrem defasagens psicomotoras, má adaptação sensoriomotora, sério comprometimento da autonomia e exploração espacial do indivíduo, porte defeituoso, entre outras anomalias, que acabam prejudicando o seu processo de ensino/aprendizagem e sua conseqüente interação na sociedade.

O medo de cair e se machucar ao andar na rua interfere na postura e no equilíbrio de quem tem problema de visão. Através dos rolamentos (ukemis), batidas e quedas, o deficiente promove a descontração muscular, ampliando suas possibilidades espaço-temporais. O fator “medo” passa, então, a não ser uma constante no cotidiano desses judocas.

Utilizando as técnicas de tachi-waza (derrubar a partir de uma posição de pé), o-sotogari, uki-goshi e seoi-nage, o professor procura oferecer a seus alunos conhecimento da função e ação de cada seguimento corporal, a fim de que o mesmo tenha melhor noção de sua estrutura física.

Algumas características físicas do judô e sua ênfase às valências físicas - agilidade, força, velocidade, postura e equilíbrio - atuam diretamente na organização e orientação espaço-temporal, bem como no aprimoramento da motricidade e na diminuição da inibição e da ansiedade.

Com o desenvolver das atividades, há uma melhora significativa da capacidade aeróbica (esforço físico por longo tempo) e anaeróbica (esforço físico por determinado tempo), bem como a coordenação motora dos alunos, trazendo benefícios em todas as situações de vida. Inclusive, na aprendizagem do sistema Braille, no andar, no vestir-se e no desempenho de suas funções profissionais.

Há também sensível melhora no campo da organização pessoal, com maior respeito ao companheiro e ao ambiente que o cerca. Um verdadeiro aprimoramento de sua personalidade e espírito de grupo.

Embora toda e qualquer prática desportiva seja de vital importância para o aprimoramento de deficientes, o judô tem se destacado por ser uma modalidade que preza pela disciplina. Afinal, o desporto tem no desenvolvimento da arte tão ou mais importância quanto o objetivo de vencer.



Texto do Walter Russo Júnior - diretor da FJERJ e professor do Instituto Benjamin Constant