quinta-feira, 26 de julho de 2012

FELIZ DIA DOS INTÉRPETES, PARABENS!


O dia 26 de julho é o dia nacional do Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS. Parabenizamos a todos os profissionais que exercem esta profissão tão privilegiada e pelas conquistas que a comunidade surda tem alcançado garantidas pelo Decreto 5.626/2005 e a Lei 12.319/20100 .
Parabéns à nossa equipe do Campos para Todos, e principalmente ao Reginaldo Churu e Yvilyn Falcão.



 






Gabriel Ferreira Muniz, foi destaque no Esporte Espetacular, da Rede Globo.









O aluno do Ciep Professora Carmem Carneiro, Gabriel Ferreira Muniz, foi destaque no Esporte Espetacular, da Rede Globo, neste domingo (22). O menino campista, que não tem os dois pés, é estudante da rede municipal e um dos artilheiros dos Jogos Estudantis das Escolas Municipais (Jeem).

Gabriel, que é o craque do futsal da escola, tem um sonho: quer ser o melhor jogador de futebol do mundo, como seu ídolo, Messi. Acostumado a vencer desafios e superar obstáculos, o menino, que andou com 1 ano, leva uma vida normal como os colegas da escola, e garante: “Eu vou ser o Messi brasileiro”.

A agilidade de Gabriel, o equilíbrio e o domínio de bola impressionam. Ele tem 11 anos, mas gosta de jogar com os meninos maiores, de 13 e 14 anos, e não tem moleza: joga de igual para igual. Querido e respeitado pelos colegas, Gabriel está sempre alegre, de bem com a vida.

- Pela deficiência que ele tem, era para ser um menino triste, mas, pelo contrário, é alegre, atencioso, inteligente, joga muito, tem talento. Todos gostam dele – afirma o professor de educação física, Sérgio Lopes.

Joaquim Mateus Ferreira Muniz, irmão de Gabriel, diz que ele é mil e uma utilidades: joga futsal, faz hip-hop, capoeira, solta pipa e toca meia lua, na banda. Gabriel e o irmão estudam em tempo integral. As atividades culturais, e esportivas fazem parte do Programa Mais Educação, do governo federal, em parceria com a Prefeitura de campos.

Gabriel está no 4º ano do ensino fundamental. “Ele é bom aluno, tira nota boa em todas as matérias. É um menino alegre, inteligente, brinca, corre, adora jogar futebol. Está sempre buscando superar os limites”, destaca o professor do menino, Maycon Barcelos.


Fonte: site PMCG

sexta-feira, 20 de julho de 2012






O Serviço de Proteção Social para Pessoas com Deficiência – Campos para Todos oferecerá cursos gratuito de Libras (Língua Brasileira de Sinais). O curso é gratuito, com previsão de início para a segunda semana de agosto, com duração de 3 meses e será ministrado uma vez por semana às 5ª feiras das 9:00h às 10:00h. O curso irá acontecer na própria unidade do Campos para Todos, assim como as inscrições, que já estão abertas.

O curso de Libras gratuito te proporciona os seguintes aprimoramentos como: apresentação da estrutura da língua, convivência na sociedade, as leis que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais, barreiras da comunicação, alfabeto manual, identificação pessoal e expressão corporal e facial, calendário e horas, família e profissão, vocabulário, formação de frases afirmativas e negativas, documentos, tipos de verbo, estratégia de comunicação e conversação com os surdos, e vocabulário usado para entrevista de emprego.

O Serviço de Proteção Social para Pessoas com Deficiência está localizado na Praça da República, atrás da nova Rodoviária Roberto Silveira, no Centro da cidade, e realiza atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

quarta-feira, 18 de julho de 2012





(Cegos puderam andar de bicicleta ao lado de
guias em Alvorada, RS)

Um passeio diferente reuniu deficientes visuais em Alvorada, na Região Metropolitana de Porto Alegre, na tarde deste domingo (10). O 10º Eco Passeio Ciclístico de Alvorada, promovido pelas Ong’s Embrião e Vemos com as Mãos, colocou pelo menos 30 pessoas para pedalar por seis quilômetros pelas ruas do município em bicicletas adaptadas para deficientes visuais. Formando duplas com guias, os ciclistas ajudaram a estimular o uso da locomoção como meio de transporte.

A atividade integra a agenda da Semana do Meio Ambiente e quer incentivar o lazer e a saúde dos usuários. Além do passeio, houve também o recolhimento de material reciclável, pilhas e óleo de cozinha, além do sorteio de duas bicicletas. O ciclista mais velho, mais novo e o mais bonito levaram troféus, assim como a bicicleta mais incrementada e o grupo mais organizado.

FONTE: G1

terça-feira, 17 de julho de 2012

 

SUPERAÇÃO

Jessica Cox - A única mulher, deficiente física (sem os dois membros superiores), habilitada a pilotar aviões, nos EUA!

quarta-feira, 11 de julho de 2012

                                           O Judô e os deficientes visuais
                                       Usuários do Campos para Todos em suas aulas de Judô



A ausência ou a diminuição do sentido da visão coloca o ser humano, especialmente as crianças, em desvantagem em vários aspectos. Ocorrem defasagens psicomotoras, má adaptação sensoriomotora, sério comprometimento da autonomia e exploração espacial do indivíduo, porte defeituoso, entre outras anomalias, que acabam prejudicando o seu processo de ensino/aprendizagem e sua conseqüente interação na sociedade.

O medo de cair e se machucar ao andar na rua interfere na postura e no equilíbrio de quem tem problema de visão. Através dos rolamentos (ukemis), batidas e quedas, o deficiente promove a descontração muscular, ampliando suas possibilidades espaço-temporais. O fator “medo” passa, então, a não ser uma constante no cotidiano desses judocas.

Utilizando as técnicas de tachi-waza (derrubar a partir de uma posição de pé), o-sotogari, uki-goshi e seoi-nage, o professor procura oferecer a seus alunos conhecimento da função e ação de cada seguimento corporal, a fim de que o mesmo tenha melhor noção de sua estrutura física.

Algumas características físicas do judô e sua ênfase às valências físicas - agilidade, força, velocidade, postura e equilíbrio - atuam diretamente na organização e orientação espaço-temporal, bem como no aprimoramento da motricidade e na diminuição da inibição e da ansiedade.

Com o desenvolver das atividades, há uma melhora significativa da capacidade aeróbica (esforço físico por longo tempo) e anaeróbica (esforço físico por determinado tempo), bem como a coordenação motora dos alunos, trazendo benefícios em todas as situações de vida. Inclusive, na aprendizagem do sistema Braille, no andar, no vestir-se e no desempenho de suas funções profissionais.

Há também sensível melhora no campo da organização pessoal, com maior respeito ao companheiro e ao ambiente que o cerca. Um verdadeiro aprimoramento de sua personalidade e espírito de grupo.

Embora toda e qualquer prática desportiva seja de vital importância para o aprimoramento de deficientes, o judô tem se destacado por ser uma modalidade que preza pela disciplina. Afinal, o desporto tem no desenvolvimento da arte tão ou mais importância quanto o objetivo de vencer.



Texto do Walter Russo Júnior - diretor da FJERJ e professor do Instituto Benjamin Constant



terça-feira, 10 de julho de 2012





Aplicativo de celular ajuda deficientes visuais com o transporte coletivo
Busalert, em português Alerta de Ônibus, ajuda deficientes de São Carlos.
Sistema informa quando uma determinada linha se aproxima do ponto.


Um aplicativo de celular ajuda deficientes visuais na hora de usar o transporte coletivo de São Carlos (SP). O sistema Busalert, em português Alerta de Ônibus, que estava sendo desenvolvido há um ano e meio por uma empresa de Ribeirão Preto (SP), avisa por meio de mensagem de texto e de voz a hora que um ônibus está se aproximando do ponto de parada.

Segundo o criador do software, Sérgio Soares, qualquer celular com capacidade de acesso a pacotes de dados, que utilize a linguagem de programação Java, ou tenha os sistemas operacionais Android e Windows ME pode usar o Busalert.
Ailton tinha dificuldade ao pegar os seis ônibus
diários que precisa (Foto: Reprodução/EPTV)

O estudante Ailton Alves Guimarães de 38 anos, que é deficiente visual, vive todos os dias o desafio de chegar ao ponto e conseguir a informação do ônibus correto. “Quando estou no ponto às vezes a pessoa oferece ajuda, mas daí vem o ônibus dela, ela vai embora e você fica lá”, disse.

Todos os dias ele utiliza o transporte coletivo pelo menos seis vezes. Na maioria das ocasiões é comum ter que esperar o ônibus chegar para perguntar ao motorista qual é a linha. “Quando não tem ninguém para ajudar, eu vou pelo barulho do ônibus, mas quando vem caminhão o barulho é o mesmo e acabo dando sinal para ele”, contou.



Por meio de mensagem de texto e de voz é possível saber a hora que um ônibus está se aproximando do ponto de parada (Foto: Reprodução/EPTV)

Operadoras
O aplicativo está disponível para cinco operadoras de telefonia celular que operam no Brasil, nas modalidades pré ou pós-pago (confira abaixo os números de cada operadora para fazer o download). Para que o sistema funcione, foram instalados nos pontos números para que o GPS de cada veículo da empresa de transporte possa indicar a localização.
Sistema, que está em fase de teste, funciona
em 40 linhas (Foto: Reprodução/EPTV)

“Atualmente tem 40 pontos numerados na cidade, em que já estão efetivamente implantados o sistema. A nossa intenção é expandir para todos as paradas do transporte coletivo”, explicou a secretária de Transportes, Regina Romão.

O Busalert também ajuda o deficiente visual na hora de desembarcar. “O deficiente visual coloca o ponto que ele vai descer, quando o sistema tiver a um ponto do indicado, um alarme soa e ele pode dar o sinal de parada, ou seja, ele nunca vai descer no ponto errado”, afirmou Soares.

O sistema do Busalert está em fase de testes, porém segundo o proprietário da empresa responsável pelo transporte coletivo de São Carlos, Miguel Cimatti, a ideia é ampliar para todos os passageiros e linhas da cidade. “O sistema da telefonia da Buslert ainda não está em todas as linhas. Nós estamos instalando gradativamente para que o sistema possa funcionar corretamente”, disse Cimatti.

Depois de muito trabalho para pegar os seis ônibus diariamente, Ailton comemorou o surgimento do software. “É muito bom pois dá autonomia para mim ir e vir, assim como para os outros deficientes visuais”, disse.

Para baixar o aplicativo no seu celular, é preciso mandar um torpedo para a operadora do aparelho.

Vivo – (16) 9717-2277
Claro - (16) 9342-7500
TIM – (16) 8168-4444
Oi – (16) 8836-8888
CTBC – (16) 9996-6999

Os números de suporte do Buslalert é 0800-9429422 ou (16) 3512-9000.

fonte: G1

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Miss Deficiente Visual 2012 



A representante de Brasília no Miss Deficiente Visual 2012, Ednalva Rodrigues, ganhou o terceiro lugar na competição de beleza que aconteceu em Porto Alegre (RS), no último sábado (7).

Ednalva ganhou a competição local em Brasília e foi eleita a segunda princesa, terceira colocada, na etapa nacional. De acordo com a candidata o mais divertido da competição não foi o desfile, mas sim a oportunidade de conhecer novas pessoas.



— As pessoas não possuem muito contato com deficientes visuais, de repente elas vêem meninas bonitas desfilarem e mostrarem que são independentes.

Segundo a organização do evento, cerca de 300 pessoas assistiram os desfiles. O concurso é dirigido exclusivamente para mulheres com deficiência visual, com idade entre 18 e 35 anos.

Candidatas de 16 federações participaram do concurso. A primeira colocada foi a representante de São Paulo, Karolline Fernandes Sales. A gaúcha Mirian Antunes de Mello ficou com o título de primeira princesa e Ednalva Rodrigues com a faixa de segunda princesa. 

fonte: noticias.r7

terça-feira, 3 de julho de 2012





A ‘DOENÇA DO ENVELHECIMENTO’

Nome
Progéria ou síndrome de Hutchinson-Gilford.


Como ocorre
A mudança em apenas uma das “letras” do DNA pode causar a doença. O problema, apesar de ocorrer nos genes, não passa de pai para filho.


Sintomas
Problemas de crescimento, perda de cabelos e de gordura corporal, envelhecimento da pele, rigidez nas articulações, arteriosclerose e problemas cardiovasculares.


Expectativa de vida
13 anos.


Incidência
Apesar de especialistas estimarem que a cada oito milhões de nascimentos uma pessoa tenha progéria, hoje só são conhecidas 63 crianças com a doença.


Tratamento
Remédios específicos contra a doença estão em teste. Os sintomas são tratados com os mesmos medicamentos usados por idosos.




A Síndrome de Hutchinson-Gilford, mais conhecida como Progeria, é uma doença genética rara, caracterizada pela aceleração do processo de envelhecimento, que aparece, geralmente, em crianças. Seu nome é originário do Grego e significa “velhice prematura“. Apesar de existirem diferentes tipos de Progeria, o caso clássico é a Síndrome de Hutchinson-Gilford, combinação dos nomes dos primeiros médicos que diagnosticaram a doença, na Inglaterra: Dr. Jonathan Hutchinson, em 1886 e Dr. Hastings Gilgord, em 1897.

A Progeria é causada por uma mutação no gene LMNA, que produz a proteína Lamin A, estrutura que interliga e mantêm o núcleo da célula concentrado. Pesquisadores desta área acreditam que este defeito na Lamin A causa instabilidade no núcleo das células, o que pode acelerar o processo de envelhecimento do organismo, prematuramente.

Embora nasça aparentemente saudável, a criança com Progeria começa, aos poucos, apresentar características de envelhecimento entre 18 e 24 meses de idade. Os sinais da doença são: interrupção do crescimento, perda de massa corporal e cabelo, pele com aparência de idoso, luxação do quadril, rigidez nas articulações, artrite generalizada, doenças e falhas cardiovasculares. As crianças com Progeriaapresentam uma aparência bastante parecida, independente de nacionalidade, e têm expectativa de vida de 13 anos de idade, variando entre 8 e 21 anos.

Outro tipo de Progeria é a Síndrome de Werner, também conhecida como “progeria de adulto”, que não aparece até o final da adolescência, com uma expectativa de vida entre 40 e 50 anos.



Esta é Adalia Rose. Ela tem 5 anos e tem síndrome de progeria. Todos a chamam de pequena princesa, ela é tão linda e surpreedente, como diz a mãe.

segunda-feira, 2 de julho de 2012


Deficiente supera barreira do mercado

No Brasil, 23,6% das pessoas empregadas são portadores de necessidade especial, delas 40% tem a carteira assinada. Das 44 milhões de pessoas com deficiência em idade ativa, mais de 23 milhões estão desempregadas. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e revelam que 31% dos desempregados brasileiros apresentam alguma necessidade especial. Toda empresa deve garantir no mínimo 5% das vagas de funcionários para esse público. A oferta é grande, mas é preciso se adaptar.

Fábio Ramos é embalador de supermercado há nove anos no primeiro emprego. Ele apresenta uma dislexia que dificulta sua leitura e compreensão, não impede a comunicação. Ainda assim, a dificuldade não o impediu de buscar um trabalho. “Quando cheguei aqui me treinaram, mas eu aprendi rápido e embalo direitinho. Não foi difícil para chegar aqui, sinto orgulho do meu trabalho e gosto de onde trabalho. Entrei quando tinha 21 anos e fui encaminhado pelo SINE, o Sistema Nacional de Emprego”, conta.

Outras deficiências podem dificultar um pouco mais o trabalho, mas não deixam de ser vencidas. Sandro Freitas é operador de açougue e é deficiente auditivo. Ele sempre trabalhou com isso e ressalta que o faz muito bem. Para conversar com ele, foi necessária a ajuda do chefe do setor dele Francisco Santos, que após anos de trabalho consegue se comunicar e até aprendeu um pouco de libras. “No começo foi difícil, ele se estressava um pouco, mas todo mundo consegue falar com ele já”, afirma. E exalta o que parece ser uma qualidade geral. “Ele trabalha muito. Da hora que chega, até quando vai embora. O Sandro vai lá dentro corta carne, embala, vê o que os clientes querem, faz tudo. Se alguém não entende, ele nos chama”, revela.

Para o empresário Alacid Correa há três vantagens em contratar funcionários portadores de necessidades especiais. “A gente cumpre nossa responsabilidade social, os clientes veem essa atitude e se agradam e ainda contratamos funcionários extremamente esforçados”, afirma. Ele, quem mantem 67 funcionários com deficiência em sua rede de supermercados, explica que ainda treinam cada um deles. “Quando eles chegam são treinados por seis meses, só ficam em vagas as quais se adaptam. Hoje temos eles em vários setores, embalador, pesador, arriador, enfim.”, completa.

Homens são os mais empregados

Para a população com pelo menos uma deficiência, a taxa de atividade foi de 60,3% para os homens contra 41,7% para as mulheres. Em relação ao nível de ocupação são 57,3% para os homens contra 37,8% para as mulheres. Em relação à taxa de atividade por tipo de deficiência, a deficiência mental foi a que mais limitou a inserção no mercado de trabalho, tanto para homens como para mulheres. A deficiência visual foi a que menos influenciou na taxa de atividade, que ficou em 63,7% para os homens e 43,9% para as mulheres.

Sobre o rendimento mensal de trabalho das pessoas de 10 anos ou mais ocupadas com pelo menos uma deficiência, 46,4% dessa população ganhava até um salário mínimo ou não tinham rendimento. Para as pessoas de 10 anos ou mais com deficiência mental ou motora, o maior percentual se encontrava nas classes de mais de meio a um salário mínimo de rendimento de trabalho. Já a maior parte das pessoas de 10 anos ou mais com deficiência visual ou auditiva, concentrava-se na classe de 1 a 2 salários mínimos.

fonte: http://www.diariodopara.com.br/