sexta-feira, 30 de março de 2012




comemoração ao aniversário da cidade






No dia 28 aconteceu em campos o desfile cívico, em comemoração ao aniversário da cidade, no Centro de Eventos Populares Osório Peixoto (Cepop). O desfile aconteceu a partir dás 20h, mas nem a chuva forte espantou os participantes que animaram ao som das Bandas e Fanfarras.

Além dos funcionários tivemos s presença de 50 viaturas da Polícia Militar, 90 Guardas Civis Municipais, 60 homens do Corpo de Bombeiros e oito viaturas e, ainda, a presença do Exército, com 150 homens e cinco viaturas. Além dos Bombeiros e Guardas Mirins.


O Campos para Todos estava lá, mostrando toda a animação e alegria de um bom trabalho que a cada dia vem crescendo e mostrando sua importância para a população.



O Dia de Conscientização do Autismo, na próxima segunda-feira (02), conhecido como “Dia A”, será amplamente lembrado em Campos pela Secretaria Municipal da Família e Assistência Social, através dos seus vários equipamentos, junto com a Special Olympics Brasil, entidade que destaca o potencial destas pessoas, valorizadas pelas suas habilidades e não pelas suas limitações. O evento acontecerá no Jardim São Benedito, a partir das 14h.

O medallhista olímpico, Robson Caetano, o embaixador da Special Olympics Brasil, virá à cidade especialmente para o evento. Ele explica que o esporte é o que há de mais inclusivo neste mundo. “Através dele, muitos atletas autistas mostram o seu potencial”, explica.

Mas as atividades não param por aí. Haverá atividades esportivas e culturais, brinquedos infláveis, cama elástica, recreação com o Grupo Acroloucos e roda de capoeira com o mestre Algodão. Por volta de maio dia, um trio elétrico estará concentrado na Praça da República, em frente ao Campos para Todos, equipamento que aglutina portadores de vários tipos de síndromes e promove a inclusão social. Em seguida, o trio sai em direção ao Jardim São Benedito.

Trabalho constante - A estimativa é de que no país 2 milhões de pessoas tenham a síndrome e, no município, 3% da população. Em Campos, desde o início desta semana que a data começou a ser lembrada. Para isso, pontos turísticos locais, como a Catedral, Jardim São Benedito, Beirão Valão, ponte suspensa na avenida XV de Novembro e a rotatória na entrada da cidade, foram iluminadas de azul, que simboliza a cor da síndrome.

A secretária, Izaura Freire, acrescenta: “Campos é uma das poucas cidades brasileiras que tem um programa específico para a inclusão social de pessoas com deficiência. O Campos para Todos, criado pela Prefeita Rosinha Garotinho, está aí para provar tudo isso”.

  Fonte: Site da PMCG

quarta-feira, 28 de março de 2012



DIA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO – 2 DE ABRIL.

por Lídia Tamy – Coordenadora de Comunicação e Marketing da Special Olympics Brasil*

O Dia 2 de Abril é mundialmente conhecido como o Dia de Conscientização do
Autismo. Neste dia chamado de “DIA A”, os maiores pontos turísticos do mundo são
iluminados de azul: a cor da síndrome.
Sabedora disso e da responsabilidade que tem na inclusão de pessoas com
deficiência intelectual na sociedade, a Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (interior do Estado do Rio de Janeiro), representada pela Secretaria da Família e Assistência Social, em parceria com a Special Olympics Brasil, vai promover uma tarde de conscientização e recreação em uma das principais praças da cidade, o Jardim São Benedito.
O medalhista olímpico e embaixador da Special Olympics Brasil, Robson
Caetano, estará na cidade especialmente para o movimento. “O esporte é o que há de mais inclusivo neste mundo. Através dele, muitos atletas autistas da Special Olympics mostram o seu potencial e são valorizados pelas suas habilidades e não pelas suas limitações.”, afirma Robson Caetano.
Estima‐se a participação de aproximadamente 250 pessoas da sociedade em
geral, além de crianças e adultos com a síndrome. A Prefeita Sra. Rosinha Garotinho e a Secretária de Família e Assistência Social, Sra. Izaura Colodete, confirmaram presença.
Durante a programação, serão ouvidos depoimentos de mães de autistas e uma
breve explicação sobre a importância da inclusão, dada pelo Coordenador do Projeto “Campos para Todos”, Sr. Reginaldo Ferreira. Além disso, um médico especialista dará algumas orientações sobre o autismo, suas características e cuidados.
A Special Olympics, uma Fundação de esportes para pessoas com deficiência
intelectual, vem desenvolvendo sólida parceria com a Prefeitura de Campos através do programa “ProJovem Adolescente”, a fim de promover o esporte para pessoas
autistas, pessoas com síndrome de Down, síndrome de Asperger, entre outras. O Dia 2 de Abril será o marco do início desta parceria.
“Campos é uma das poucas cidades brasileiras que tem um programa específico
para a inclusão social de pessoas com deficiência. O ‘Campos para todos’ é a prova de que ela não deve mais ser mais conhecida apenas como a ‘maior província petrolífera do Brasil’. Queremos que Campos também passe a ser vista como a cidade da inclusão.
E A Special Olympics dará todo o apoio necessário para que isso se torne uma
realidade.”, garante Lídia Tamy, coordenadora de Comunicação e Marketing da Special Olympics Brasil (e campista!)
E para o dia ficar ainda mais AZUL, os maiores pontos de Campos serão
iluminados de com a cor do autismo, inclusive a entrada principal da cidade.

*Sobre a Special Olympics
A Special Olympics é uma organização mundial sem fins lucrativos dedicada a melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência intelectual através do treinamento e competição esportiva durante o ano todo. Hoje a Special Olympics é o único programa mundial de treinamento e competições esportivas para crianças e adultos com este tipo de deficiência. A SO está em 200 países, com aproximadamente 3.5 milhões de atletas e 800.000 treinadores e voluntários. Depois do movimento da Cruz Vermelha, a Special Olympics é a Organização que mais tem voluntários no mundo. No Brasil, o programa (SOB‐ Special Olympics Brasil) possui 53.000 atletas cadastrados sendo, 14.000 em treinamento e 5.000 competindo, 10.000 voluntários, 3.000 famílias, 2.000 treinadores e 10 esportes
olímpicos.

terça-feira, 27 de março de 2012


Hoje é dia de Circo

 Comemora-se o Dia do Circo em 27 de março, numa homenagem ao palhaço brasileiro Piolin, que nasceu nessa data, no ano de 1897. E para entrar no clima, no domingo (25) o uma equipe do Campos para Todos e nossos usuários foram visitar o ultimo dia da UNICIRCO Marcos Frota que passava por Campos e trazia em sua “colcha de retalhos” toda a alegria e principalmente o compromisso com a vida.

A UNICIRCO firma parcerias com programas sociais das regiões onde passa. A intenção é proporcionar às comunidades atividades inclusivas e desenvolver projetos educacionais com crianças, adolescentes e portadores de necessidades especiais, além de grupos da terceira idade.

Nesta visita pudemos ver em cada um o brilho que a magia do circo traz, e para tantos universos de sonhos que ele nos leva. Mas onde surgiu toda essa magia?

É praticamente impossível determinar uma data específica de quando ou como as práticas circenses começaram. Mas pode-se apostar que elas se iniciaram na China, onde foram encontradas pinturas de 5 000 anos, com figuras de acrobatas, contorcionistas e equilibristas. Esses movimentos faziam parte dos exercícios de treinamento dos guerreiros e, aos poucos, a esses movimentos foram acrescentadas a graça e a harmonia.

Conta-se ainda que no ano 108 a.C aconteceu uma enorme celebração para dar as boas-vindas a estrangeiros recém-chegados em terras chinesas. Na festa, houve demonstrações geniais de acrobacias. A partir de então, o imperador ordenou que sempre se realizassem eventos dessa ordem. Uma vez ao ano, pelo menos.

Também no Egito, há registros de pinturas de malabaristas. Na Índia, o contorcionismo e o salto são parte integrante dos espetáculos sagrados. Na Grécia, a contorção era uma modalidade olímpica, enquanto os sátiros já faziam o povo rir, numa espécie de precursão aos palhaços.

No palco da história

Por volta do ano 70 a.C, surgiu o Circo Máximo de Roma, que um incêndio destruiu totalmente, causando grande comoção. Tempos depois, no ano 40 a.C, construíram no mesmo lugar o Coliseu, com capacidade para 87 mil pessoas. No local, havia apresentações de engolidores de fogo, gladiadores e espécies exóticas de animais.

Com a perseguição aos seguidores de Cristo, entre os anos 54 e 68 d.C, esses lugares passaram a ser usados para demonstrações de força: os cristãos eram lançados aos leões, para serem devorados diante do público.

Os artistas procuraram, então, as praças, feiras ou entradas de igrejas para apresentarem às pessoas seus malabarismos e mágicas.

Ainda na Europa do século XVIII, grupos de saltimbancos se exibiam na França, Espanha, Inglaterra, mostrando suas habilidades em simulações de combates e na equitação.

O circo moderno

A estrutura do circo como o conhecemos hoje teve sua origem em Londres, na Inglaterra. Trata-se do Astley's Amphitheatre, inaugurado em 1770, pelo oficial inglês da Cavalaria Britânica, Philip Astley.

O anfiteatro tinha um picadeiro com uma arquibancada próxima e sua atração principal era um espetáculo com cavalos. O oficial percebeu, no entanto, que só aquela atração de cunho militar não segurava o público e passou a incrementá-la com saltimbancos, equilibristas e palhaços.

O palhaço do lugar era um soldado, que entrava montado ao contrário e fazia mil peripécias. O sucesso foi tanto, que adaptaram novas situações.

Era o próprio oficial Astley quem apresentava o show, vindo daí a figura do mestre de cerimônias

Quando o circo chegou ao Brasil

No Brasil, a história do circo está muito ligada à trajetória dos ciganos em nossa terra, uma vez que, na Europa do século dezoito, eles eram perseguidos. Aqui, andando de cidade em cidade e mais à vontade em suas tendas, aproveitavam as festas religiosas para exibirem sua destreza com os cavalos e seu talento ilusionista.

Procuravam adaptar suas apresentações ao gosto do público de cada localidade e o que não agradava era imediatamente tirado do programa.

Mas o circo com suas características itinerantes aparece no Brasil no final do século XIX. Instalando-se nas periferias das cidades, visava às classes populares e tinha no palhaço o seu principal personagem. Do sucesso dessa figura dependia, geralmente, o sucesso do circo.

O palhaço brasileiro, por sua vez, adquiriu características próprias. Ao contrário do europeu, que se comunicava mais pela mímica, o brasileiro era falante, malandro, conquistador e possuía dons musicais: cantava ou tocava instrumentos.

Circo contemporâneo

Circo contemporâneo é o que se aprende na escola. Fenômeno conseqüente das mudanças de valores na sociedade e suas novas necessidades. Grande parte dos profissionais do circo mandaram seus filhos para a universidade, fazendo com que as novas gerações da lona trabalhem mais na administração.

Em fins dos anos 70, começam a aparecer as primeiras escolas de circo, no mundo inteiro. Na França, a primeira a surgir foi a Escola Nacional de Circo Annie Fratellini, em 1979, com o apoio do governo francês.

No Canadá, artistas performáticos têm aulas com ginastas e, em 1981, é criada uma escola de circo para atender à necessidade desses novos acrobatas.

Interessante lembrarmos, no entanto, que essa importância que o circo assume no mundo capitalista já era cultivada na ex-URSS, desde a década de 20. Data de 1921 a criação de uma escola de circo na União Soviética, que coloca o circo no patamar de arte, com inovação dos temas e das formas de apresentação.

Escolas e grupos brasileiros

No Brasil, a primeira escola de circo foi criada em São Paulo, em 1977, com o nome de Piolin (que é também o nome de um grande palhaço brasileiro). Funcionava no estádio do Pacaembu.

No Rio de Janeiro, surge em 1982 a Escola Nacional de Circo, abrindo oportunidades para jovens de todas as classes e vindos de diferentes regiões do país. Eles aprendem as novas técnicas circenses e, uma vez formados, montam seus próprios grupos ou vão trabalhar no exterior.

São muitos os grupos espalhados pelo Brasil afora. Citamos a Intrépida Trupe, os Acrobáticos Fratelli e a Nau de Ícaros.

Nossos palhaços

Carequinha, "o palhaço mais conhecido do Brasil" - ele mesmo se intitula assim - diz que os melhores palhaços que ele conheceu na vida foram Piolin, Arrelia e Chicarrão. Essa notoriedade de George Savalla Gomes, seu verdadeiro nome, se deve muito à TV. Comandou programas de televisão, gravou vários discos, e soube tirar dessa mídia o melhor proveito. A TV, para ele, não acabou nem vai acabar nunca com o circo. Segundo Carequinha, o circo é imortal.

"Sou contra circo que tem animais. Não gosto. O circo comum, sem animais, agrada muito mais."
Carequinha

Denominado o "Rei dos Palhaços", o senhor Abelardo Pinto morreu em 1973 e era conhecido no meio circense e no Brasil como o palhaço Piolin (era magro feito um barbante e daí a origem do apelido). Como Carequinha, Piolin trabalhou em circo desde sempre. Admirado pela intelectualidade brasileira, participou ativamente de vários movimentos artísticos, entre eles, a Semana de Arte Moderna de 1922.

"O circo não tem futuro, mas nós, ligados a ele, temos que batalhar para essa instituição não perecer"
Frase dita por Piolin, pouco antes de morrer

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas



segunda-feira, 26 de março de 2012

A vida da cadeirante, Marli de Almeida Cardoso, que antes morava em uma casa em péssimo estado de conservação e sem condições de moradia, na Rua 27 de Agosto, no Parque Santa Rosa, mudou para melhor. Ela recebeu nesta sexta-feira (02) uma casa no conjunto habitacional do Novo Eldorado, dotada com acessibilidade necessária a sua deficiência.
Marli de Almeida há 3 anos sofreu de um acidente vascular cerebral e, como conseqüência, teve seus movimentos limitados. Ela vai morar com a filha Elisangela Almeida, o genro e mais três netos.
Do total de casas construídas em cada conjunto habitacional, 10% são adaptadas para garantir o conforto e a comodidade de pessoas com algum tipo de deficiência. Essa semana, a equipe do Setor de Habitação da secretaria da Família e Assistência Social finalizou uma das etapas de entrega de casas no Eldorado, totalizando 128 moradias.
A equipe do Programa Morar Feliz segue com outras entregas de casas na próxima semana. Cento e oitenta famílias que moram em áreas de risco em diferentes localidades e bairros, serão inseridas no conjunto habitacional do Parque Aldeia.

Fonte: http://izaurafreire.blogspot.com/2012/03/mudanca-de-endereco-e-de-vida.html fotos: Rodolfo Lins

terça-feira, 20 de março de 2012

Usuários do Campos para Todos visitam o
Projeto Acessibilidade no Teatro Carlos Gomes – RJ.






Campos para Todos



Usuários Cegos, Surdos e técnicos do Serviço de Proteção Social para Pessoa com Deficiência estiveram no domingo(18/03) participando do Projeto “Acessibilidade no Teatro Carlos Gomes” no Rio de Janeiro onde os recursos de acessibilidade – Audiodescrição, LIBRAS e Legendas Closet Caption, Segundo o Coordenador Reginaldo Ferreira , “ Fomos presenteados pelo belo espetáculo “As Mimosas da Praça Tiradentes” com total Acessibilidade para as pessoas com deficiência , desde a entrada do Teatro a todas as cenas descritas e interpretadas de forma clara , onde todos participaram de forma interativa como realmente tem quer ser a inclusão”. Já o Surdo André Luis ficou feliz por em entender toda a peça que estava sendo legendada e interpretada em Libras, ao final do espetáculo o cego João José conhecido com JJ, concedeu entrevista a Lavoro Produções repensáveis por toda a acessibilidade do evento parabenizando-os e dizendo que: “isso sim é um trabalho inclusivo valorizando as pessoas como elas são, precisamos desse trabalho em Campos dos Goytacazes para que os deficientes tenham essa maravilhosa experiência”.


O que é audiodescrição?

O recurso consiste na descrição clara e objetiva de todas as informações que compreendemos visualmente e que não estão contidas nos diálogos, como, por exemplo, expressões faciais e corporais que comuniquem algo, informações sobre o ambiente, figurinos, efeitos especiais, mudanças de tempo e espaço, além da leitura de créditos, títulos e qualquer informação escrita na tela.

A audiodescrição permite que o usuário receba a informação contida na imagem ao mesmo tempo em que esta aparece, possibilitando que a pessoa desfrute integralmente da obra, seguindo a trama e captando a subjetividade da narrativa, da mesma forma que alguém que enxerga.

As descrições acontecem nos espaços entre os diálogos e nas pausas entre as informações sonoras do filme ou espetáculo, nunca se sobrepondo ao conteúdo sonoro relevante, de forma que a informação audiodescrita se harmoniza com os sons do filme.





Projeto Acessibilidade no Teatro Carlos Gomes – RJ


Caros amigos,
É com muita alegria que envio a divulgação do Projeto “Acessibilidade no Teatro Carlos Gomes” no Rio de Janeiro onde os recursos de acessibilidade – Audiodescrição, LIBRAS e Legendas Closet Caption, serão disponibilizados de forma permanente, sempre no primeiro e terceiro domingo de cada mês. A estréia do projeto acontecerá no domingo próximo, dia 4 de março as 19:30, no espetáculo musical As Mimosas da Praça Tiradentes. O projeto é uma iniciativa da Lavoro Produções em parceria com a Prefeitura do Rio e conta com patrocínio da Petrobras. Segue informações completas. Agradecemos a ajuda na divulgação. Um abraço, Graciela Pozzobon


Com patrocínio da Petrobras, o teatro será o único do Brasil a contar com
recursos de audiodescrição, interpretação em LIBRAS e legendagem em todas
as peças em cartaz em 2012.

A partir do dia 4 de março, todas as peças em cartaz no Teatro Municipal
Carlos Gomes (Rio de Janeiro), na temporada de 2012, vão contar com recursos para garantir
a acessibilidade de pessoas com deficiência visual e auditiva. O projeto,
da Lavoro Produções, é patrocinado pela Petrobras, em parceria com a
Prefeitura do Rio, e prevê sessões inclusivas aos domingos, duas vezes por
mês, durante todo o ano.

Na estreia do serviço, no dia 4 de março, o público poderá conferir a peça
“As Mimosas da Praça Tiradentes” com recursos de audiodescrição, interpretação em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) e legendas, como as que são utilizadas pelos canais de televisão em Closed Caption. As sessões inclusivas dos espetáculos serão sempre nos primeiros e terceiros domingos do mês.

O Teatro Municipal Carlos Gomes, que é um dos mais importantes do Rio de
Janeiro, será o único do país a oferecer o serviço de acessibilidade total
ao público de suas peças. O objetivo é incluir as pessoas com deficiência
visual – cegos e pessoas com baixa visão – além de pessoas com deficiência
intelectual, autistas, disléxicos e com síndrome de Down, por meio da
audiodescrição; e de pessoas surdas ou com deficiência auditiva, por meio
da Língua Brasileira de Sinais e do serviço de Legendagem.

O recurso da audiodescrição consiste na descrição objetiva de todas as
informações visuais contidas nas cenas do espetáculo teatral, como
expressões faciais e corporais, ações dos personagens, detalhes do
ambiente, figurino, efeitos especiais, mudanças de tempo e espaço, além da
leitura de informações escritas em cenários ou adereços. Para completar a
acessibilidade para as pessoas com deficiência visual, o programa da peça
terá versão em Braille.

A interpretação em LIBRAS é a tradução para a Língua Brasileira de Sinais de todos os diálogos, músicas e informações sonoras importantes da peça teatral. A legendagem também contém todos os diálogos, músicas e informações sonoras do espetáculo, e é utilizada pelas pessoas com deficiência auditiva que não usam LIBRAS.

O projeto de acessibilidade não acarretará custos extras para os usuários
dos recursos. Para assistir às peças, o público poderá usufruir do ingresso a preços populares, política já adotada pelos teatros da Rede Municipal do Rio de Janeiro, que inclui o Teatro Municipal Carlos Gomes.




 Lavoro Produções

A Lavoro Produções é uma empresa pioneira na criação de projetos culturais com acessibilidade, que se tornou uma referência entre as instituições, grupos e pessoas com deficiência no Brasil e no mundo desde 2003, quando começou a realizar o Festival Assim Vivemos – Festival Internacional de Filmes dobre Deficiência. A empresa é dirigida pela produtora e idealizadora de projetos culturais Lara Pozzobon e conta com a coordenação de Graciela Pozzobon, profissional pioneira na implementação da audiodescrição no Brasil, nos assuntos relativos as acessibilidades.


 Espetáculo Musical – As Mimosas da Praça Tiradentes

Um grupo de transformistas ensaia um show para arrecadar fundos em prol do Cabaré das Mimosas, ameaçado de fechar suas portas. Ao longo dos ensaios são reveladas as histórias das personagens e suas relações pessoais. Cada uma delas representa um período da Praça Tiradentes – são negros, ciganos, vedetes, dançarinas de gafieira, a corte portuguesa e os estrangeiros que ao longo do tempo ajudaram a construir a identidade desta região. Alternando números musicais com cenas dramáticas, o espetáculo cria um mosaico de acontecimentos e fatos que mostra a importância e a razão pela qual a Praça Tiradentes foi considerada uma das regiões mais tradicionais
do Rio de Janeiro, sendo conhecida, por muito tempo, como a Broadway
brasileira. Texto de Gustavo Gasparini e Sérgio Módena. Com Cláudio Tovar,
Marya Bravo, Gustavo Gasparini, Milton Filho, Jonas Hammar e César
Augusto.


SERVIÇO: Acessibilidade no Teatro Carlos Gomes

Peça: As Mimosas da Praça Tiradentes

Dias 04 e 18 de março, às 19h30

Local: Teatro Municipal Carlos Gomes. Praça Tiradentes, 19, Centro,

telefone: 2224-3602 ou 2215-0556.

Capacidade: 685 lugares



Nossa Experiência


Graciela Pozzobon :
Graduada em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO e formada pelo Curso Regular de Formação do Ator na Casa das Artes de Laranjeiras – CAL, RJ. Dedica-se desde 2003 à atividade de criação de roteiro, narração ao vivo e gravação de audiodescrição em produtos audiovisuais, recurso este que possibilita a inclusão de pessoas com deficiência visual em produtos culturais. É pioneira nesta atividade no Brasil e recebeu reconhecimento de grupos e instituições ligados à defesa da pessoa com deficiência visual.
Atualmente soma 200 roteiros produzidos, aproximadamente 800 horas de roteiros narrados ao vivo e 16 horas de roteiros gravados em estúdio.
Capacitou 20 audiodescritores das áreas de letras, comunicação e interpretação que hoje fazem parte da sua equipe.


Lara Pozzobon:

Doutora em Literatura Comparada , Mestre em Literatura Brasileira e formada em Letras na UERJ. Desde 1999 coordena a Lavoro Produções, produtora pioneira em projetos acessíveis no Rio de Janeiro. Produziu 4 curtas-metragens e estreou na produção de longas com “Incuráveis”, de Gustavo Acioli. Dirige o “Assim Vivemos, Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência”, do qual é produtora e curadora e que oferece acessibilidade para pessoas com deficiência visual e auditiva em todos os filmes.
Desde 2003, atua como coordenadora de revisão de conteúdo de roteiros de audiodescrição e participa ativamente de palestras em seminários, congressos e encontros. 
Coordenou a revisão de 200 roteiros de audiodescrição em filmes.

quarta-feira, 14 de março de 2012

"Arte e Cultura" é o que há nesta "Colcha de Retalhos" sem fim .


Como se sabe, o Circo chegou à cidade, e com ele veio a arte da inclusão.
A Universidade Livre do Circo ou simplesmente Unicirco é um projeto social fruto do trabalho do Instituto Cultural e Assistencial São Francisco de Assis, fundado em 1995 pelo ator Marcos Frota.
Desde o ano de 2000, em parceria com o Ministério do Esporte e Turismo, a EMBRATUR e o Governo do Distrito Federal, a Unicirco integra artistas profissionais e novatos em um trabalho artístico social, com oficinas abertas ao público que funcionam nas cidades por onde o projeto passa.
Baseado no princípio de que a educação deve ser para todos, a Unicirco firma parceria com os programas sociais das regiões por onde passa proporcionando às comunidades atividades que levam à inclusão social de crianças e adolescentes e suas famílias, criando agentes multiplicadores de conhecimento que vão posteriormente atuar em prol do resgate da identidade, dignidade e cidadania das pessoas.
Os projetos pedagógicos da Unicirco visam despertar o interesse de crianças e adolescentes e portadores de necessidades especiais pelo circo e pelas oportunidades que a carreira artística podem proporcionar aos que nela ingressam.
Em cada nova temporada a Unicirco apresenta ao público novos artistas, surgidos dos trabalhos nas oficinas abertas, como resultado da convivência social existente entre profissionais, monitores e alunos, cumprindo assim sua missão de resgatar crianças e adolescentes do risco social e pessoal.

veja o site: http://www.unicirco.com.br/

domingo, 11 de março de 2012



Teatro Carlos Gomes estreia projeto de inclusão.




Teatro Carlos Gomes estreia projeto de inclusão de pessoas com deficiência visual e auditiva.

Com patrocínio da Petrobras, o teatro será o único do Brasil a contar com recursos de audiodescrição, interpretação em LIBRAS e legendagem em todas as peças em cartaz em 2012

A partir do dia 4 de março, todas as peças em cartaz no Teatro Municipal Carlos Gomes (Rio de Janeiro), na temporada de 2012, vão contar com recursos para garantir a acessibilidade de pessoas com deficiência visual e auditiva. O projeto, da Lavoro Produções, é patrocinado pela Petrobras, em parceria com a Prefeitura do Rio, e prevê sessões inclusivas aos domingos, duas vezes por mês, durante todo o ano.

Na estreia do serviço, no dia 4 de março, o público poderá conferir a peça “As Mimosas da Praça Tiradentes” com recursos de audiodescrição, interpretação em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) e legendas, como as que são utilizadas pelos canais de televisão em Closed Caption. As sessões inclusivas dos espetáculos serão sempre nos primeiros e terceiros domingos do mês.

O Teatro Municipal Carlos Gomes, que é um dos mais importantes do Rio de Janeiro, será o único do país a oferecer o serviço de acessibilidade total ao público de suas peças. O objetivo é incluir as pessoas com deficiência visual – cegos e pessoas com baixa visão – além de pessoas com deficiência intelectual, autistas, disléxicos e com síndrome de Down, por meio da audiodescrição; e de pessoas surdas ou com deficiência auditiva, por meio da Língua Brasileira de Sinais e do serviço de Legendagem.

O recurso da audiodescrição consiste na descrição objetiva de todas as informações visuais contidas nas cenas do espetáculo teatral, como expressões faciais e corporais, ações dos personagens, detalhes do ambiente, figurino, efeitos especiais, mudanças de tempo e espaço, além da leitura de informações escritas em cenários ou adereços. Para completar a acessibilidade para as pessoas com deficiência visual, o programa da peça terá versão em Braille. A interpretação em LIBRAS é a tradução para a Língua Brasileira de Sinais de todos os diálogos, músicas e informações sonoras importantes da peça teatral. A legendagem também contém todos os diálogos, músicas e informações sonoras do espetáculo, e é utilizada pelas pessoas com deficiência auditiva que não usam LIBRAS.

O projeto de acessibilidade não acarretará custos extras para os usuários dos recursos. Para assistir às peças, o público poderá usufruir do ingresso a preços populares, política já adotada pelos teatros da Rede Municipal do Rio de Janeiro, que inclui o Teatro Municipal Carlos Gomes.

Fonte: http://desculpenaoouvi.laklobato.com

quinta-feira, 8 de março de 2012


Mulheres com deficiência contam como enfrentam desafios na criação de seus filhos


No dia das Mães, mulheres com deficiência contam como enfrentam desafios na criação de seus filhos

“Ser mãe cadeirante não é difícil. Difícil é ser mãe”.É assim que Carolina Ignarra, 31 anos, cadeirante desde os 22, define com naturalidade sua condição. Ela é mãe da pequena Clara, hoje com quatro anos.
Carolina Ignarra e sua filha, a pequena Clara, hoje com quatro anos (Foto: Arquivo Pessoal).
“Sofri um acidente de moto em 2001 e tive uma lesão medular irreversível. Por isso fiquei paraplégica. Quando cheguei ao hospital de reabilitação, minha primeira grande dúvida era se poderia ter filhos. Sempre adorei crianças, dava aulas de natação para bebês”, diz Carolina, que se formou em educação física e hoje é consultora de inclusão.

A resposta positiva que Carolina teve de seu médico sobre a possibilidade de ser mãe vale, de forma geral, para toda mulher com lesão medular. “Ela pode manter relações sexuais, engravidar, parir e amamentar normalmente. É claro que existem particularidades, alguns cuidados especiais que devem ser tomados, mas a gravidez é natural. A lesão restringe a mobilidade, mas a mulher não está impedida de ter inclusive um parto normal”, diz Teresina Rosane Chamlian, fisiatra da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e diretora do Lar Escola São Francisco, em São Paulo.
Carolina viveu com naturalidade essa etapa importante de sua vida, mas conta que as mães que não são cadeirantes têm curiosidade sobre a deficiência. “Sempre digo que é mais difícil ser mãe do que ser mãe cadeirante. As dificuldades que encontramos na maternidade são o entrosamento com o marido, ter certeza do que está certo ou errado e os valores que vamos deixar para os nossos filhos. Minhas dificuldades são as mesmas que as de outras mães”.

Particularidades
Depois de uma lesão medular, segundo Therezinha, a mulher passa por uma fase de choque medular, que pode durar dias, semanas e até meses. Neste período, ela sofre com a ausência de menstruação, causada pelas alterações hormonais conseqüentes da lesão medular. “Passada essa fase, a mulher volta a menstruar, o ciclo se normaliza e ela está apta a engravidar”, afirma a fisiatra.
À medida que a gravidez evolui, a barriga cresce, o peso aumenta e a mulher cadeirante tem uma redução ainda maior na mobilidade. “Ela terá os sintomas comuns da gravidez, como cansaço, inchaço, e, além de fazer seu pré-natal com um obstetra, recomenda-se que a mãe cadeirante seja acompanhada por um fisiatra”.
O fisiatra, trabalhando em parceria com o obstetra, vai ajudar a resolver problemas mais comuns em mulheres cadeirantes, como rigidez nas pernas, aumento do risco de feridas na pele, risco de trombose e infecções urinárias.
Realização
Carolina se diz tão especial quanto qualquer outra mãe, mas, por muitas vezes teve que enfrentar desafios diferentes. “Quando eu e meu marido decidimos ter um filho, conversamos com meus pais e pedimos para ficar o primeiro ano da criança na casa deles. Não sabia como seria cuidar do bebê. Tinha medo”, conta.
Os pais de Carolina apoiaram a ideia, e aí começou o aprendizado. Quando Clara completou um ano, e já andava, Carol e o marido se mudaram para a própria casa. “No começo, o banho foi muito difícil, mas fizemos com que esse momento fosse da Clara com meu marido”.
Cleide Souza, 49 anos, foi mãe solteira e teve que enfrentar sozinha alguns momentos difíceis na criação do filho. Ela era jogadora de basquete na adolescência e, ao trincar a coluna, aos 17 anos, teve uma lesão medular que paralisou suas pernas. “Sempre quis ter um filho, foi meu grande sonho, e minha deficiência não me impediu. Hoje meu filho está com 16 anos”, diz.
A gravidez, segundo Cleide, não teve problemas. "Minha primeira grande dificuldade foi quando meu filho começou a andar. Ele saía correndo e eu não conseguia segui-lo. Mas Deus vai mostrando os caminhos”.
Cleide aprendeu a controlar o filho com muita conversa e “olho no olho”, mesmo quando Waltinho tinha apenas dois anos. E a criança se adaptou.
Clara também se adaptou e lida com naturalidade com a deficiência da mãe, Carolina. “Na primeira festa da escola a que fui, tive receio de como seria recebida. Mas Clara trata minha deficiência com muita naturalidade, admira, conta para os amigos que a mãe anda em uma cadeira de rodas, então foi mais fácil. Ela é uma criança madura e me iguala na sociedade. As crianças não enxergam a diferença como algo ruim”.
Sentido da vida
Ser mãe é uma realização de muitas mulheres. E para Carolina, com ou sem deficiência, a conquista é igual. “É um amor incondicional. Eu vivo uma deficiência e a aceitação inicial é sempre difícil, mas minha vida ganhou muito mais sentida com a chegada da Clara. Se passou pela minha cabeça não ser feliz por causa da cadeira de rodas, isso não passa mais. Ela fortalece meu gosto pela vida”, afirma.
“Sem dúvida, meu filho foi uma grande força para mim. Nesses anos todos, quando vinha o desânimo, a vontade de parar, eu sabia que ele dependia de mim, e por isso eu tinha que ter coragem. De repente você não sente mais dor, não sente vontade de desistir. Ele é a razão da minha luta”, diz Cleide.

Fonte:G1

terça-feira, 6 de março de 2012


Oficina para Intérpretes, participem!
Venha aprender e aprimorar sua interpretação.

Os interessados por favor enviem um e-mail para garantir sua vagas ou
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segunda-feira, 5 de março de 2012


Deficiência auditiva é o termo indicado para perda audição ou dificuldade de perceber certos sons. O ouvido humano se divide em externo, médio e interno.  O externo, como o próprio nome já diz é dividido pelos pavimentos da parte externa, chamado de pavilhão auricular, pelo canal e se estende até a membrana timpânica.

O ouvido médio é formado por três ossículos chamados de martelo, estribo, bigorna, além da abertura do canal. Já o ouvido interno, responsável pelo nosso equilíbrio, é composto pelo aparato vestibular e pela cóclea, que domina nossa audição. A alteração desta cóclea, leva a vários comprometimentos da audição.

A fonoaudióloga, especialista em audição Renata Bretas Suriano recebeu a equipe do Site Ururau e explicou quais são os cuidados que devemos ter com o nosso aparelho auditivo e como podemos nos prevenir quanto a perda da audição.

“A perda auditiva pode se dar por condução, mista ou neurosensorial. A condutiva é quando alguma coisa está no caminho atrapalhando a condução do som pelo ouvido externo, médio, até chegar ao interno. A perda neurosensorial se dá quando ocorre lesão das células nervosas sensoriais. Já a mista, seria a junção dos dois casos,” explicou Renata.

A perda condutiva é reversível por tratamento médico ou medicação, podendo ser causada por acúmulo de cera, otites repetitivas e infecções. Ou ainda exposição a ruído por longo período.

Segundo a médica, esta perda, quando neurosensorial é considerada mais grave por interferir diretamente no ouvido interno, até o cérebro, dificultando que o nervo auditivo transmita a informação ao mesmo, levando o indivíduo a perder a capacidade auditiva para certos sons. Ela explicou ainda que a perda da audição se divide entre os graus leve, moderado, severo e profundo.

“A perda leve, geralmente não é perceptível, sendo identificada somente através de audiometria. A forma moderada, o indivíduo percebe quando começa a distorcer sons, a voz fica abafada, no convívio não se entende a conversa por inteiro. Já a perda profunda é um grau mais avançado,” dia a fonoaudióloga.

LIMPEZA DO OUVIDOA cera pode criar uma barreira na membrana timpânica, que atrapalha a conduzir o som, mas a limpeza do ouvido deve ser feita somente na parte externa evitando a introdução de cotonetes ou materiais pontiagudos.

“A cera é a defesa no nosso ouvido, quando há uma produção elevada, o otorrino é o médico especialista que deve realizar a limpeza. Se entrar qualquer coisa no ouvido, por favor, não tentem tirar em casa, encaminhe-se diretamente ao médico. O indicado é que se vá ao otorrino periodicamente para fazer essa avaliação auditiva,” aconselha a médica.

PREVENÇÃO
A prevenção deve ser feita ainda no período gestacional, tomando todas as vacinas e cuidados com infecções bacterianas e virais, como sífilis e toxoplasmose e ainda quanto ao uso de medicamentos antibióticos ortotóxicos, tanto no período gestacional, quanto depois de nascido. A incompatibilidade sanguínea também pode gerar a perda auditiva do bebê.


Os pais de jovens e adolescentes devem ainda estarem atentos quanto ao uso aparelhos de som com volume elevado e de aparelhos eletrônicos diretamente introduzidos no ouvido, ou fones externos e isso em qualquer fase da vida, valendo também para os próprios pais.

“Nenhum fone é indicado em nenhuma fase da vida, mesmo os que não são introduzidos no ouvido, por que ele abafa e começa a matar a célula, por dificultar o transporte aéreo e a ventilação do ouvido. A célula uma vez morta, não se regenera. Isso não que dizer que se você usar por uma semana vai ficar surdo, mas hoje em dia, principalmente os adolescentes, fazem uso contínuo dos fones e sempre acima de 70 decibéis, o que não é indicado. Além disso, quem trabalha exposto a ruídos constantes e altos deve fazer uso contínuo dos EPI, Equipamentos de Proteção Individual.”

É possível perder a audição completamente através de lesões, tumores, traumas acústicos como bombas, foguetes e tiros, e doenças bacterianas ou virais que podem trazer seqüelas. Fora esses casos, a perda completa da audição acontece de maneira gradativa.

As células da audição, além de serem as únicas do nosso organismo que não se regeneram, também envelhecem e a percepção desta perda só é possível quando a mesma já está passando do nível moderado para o severo. Geralmente quando familiares começam a perceber que o outro não presta atenção no que é dito, só ouve bem quando se fala frente a frente, dentre outros sinais. Neste caso, é indicado que a pessoa faça um exame, para detectar o nível e a causa desta perda auditiva.

“Se for por condução, nós vamos detectar, o que está atrapalhando esse som, para que ele não chegue com qualidade ao ouvido, se é por cera ou se foi por uso indevido de algum objeto pontiagudo que acabou perfurando a membrana timpânica, por exemplo. Caso seja neurosensorial, por perda de células, é indicado o uso de aparelho auditivo que é personalizado.”

APARELHOS AUDITIVOS
A indicação do aparelho auditivo é feita em conjunto com o otorrino e o fonoaudiólogo.



“Todo o trabalho de seleção do tipo de aparelho, adaptação e regulagem é feito com o fonoaudiólogo. Pra cada pessoa, pra cada cor de cabelo tem um aparelho. Pra criança nós temos rosa, de zebra, de todas as cores e o aparelho mais indicado pra criança é o à prova d’água. Tem ainda os internos, os auriculares e até os transparentes. O preço varia de R$ 1.000 a R$ 10.000, que é um aparelho todo transparente que fica completamente invisível, dentro do canal auditivo.”



Segundo a Dra. Renata, ainda existe muito preconceito para o uso do aparelho auditivo, que é a única forma de identificar se o indivíduo é surdo, principalmente entre os adolescentes. A médica faz ainda um alerta aos pais e professores.

“Os professores devem ter mais atenção aos alunos desatentos, que não apresentam concentração ou mostram irritabilidade, ou aqueles que a mãe às vezes reclama que está com distúrbio do sono. Nesses casos devem-se orientar os pais a buscarem uma ajuda profissional, primordialmente o fonoaudiólogo.”

O fonoaudiólogo deve ser o primeiro profissional a ser procurado em caso de problemas de dificuldade de dificuldade de aprendizado, esse profissional é capacitado para identificar se o caso se trata de uma deficiência auditiva ou de outro problema que deverá ser cuidado por psicólogo ou psicopedagogo.

Fonte: Ururau